A artista baiana Duquesa lançou, na última sexta-feira (31), seu mais novo single, intitulado “Eu Te Dei, Amor”. A canção apresenta influências da bachata e timbres de reggaeton em uma produção de R&B contemporâneo.
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Em nota para a imprensa, ela explicou a mistura de referências: “Quis testar outros ritmos e misturar tudo que eu puder para que as pessoas escutem e pensem: ‘como ela pensou isso?’”, disse.
Além da faixa, Duquesa liberou o videoclipe oficial da canção. Dirigido por Fredson Henrique, o trabalho audiovisual ilustra os sentimentos de afeto entre os personagens cantados na música. Veja:
O novo single também surge com o propósito de concluir sua antiga era, que foi aberta com o EP “Sinto Muito”, de 2022. Recentemente, Duquesa conversou sobre sua nova fase em entrevista ao Tracklist. Confira abaixo!
Entrevista: Duquesa fala sobre seu novo single, “Eu Te Dei, Amor”
“Eu Te Dei, Amor” chega como um encerramento para a era iniciada com o EP Sinto Muito. Qual é a principal diferença entre o lançamento e as faixas que compõem o EP?
“’Sinto muito’ é muito mais intimista. A proposta de ‘Eu te Dei, Amor’ é começar a acostumar o público a me ver em versos mais quentes.”
A nova música acompanha influências do gênero bachata. De onde veio a ideia de trabalhar com o gênero?
“Não sei, mas por ser baiana, essas músicas mais dançantes sempre foram muito familiares para mim. A sonoridade me lembra o arrocha, mas gosto muito da cultura espanhola e quis arriscar misturando R&B e bachata.”
O clipe de “Eu Te Dei, Amor” traz o mesmo clima de sensualidade e romance apresentados na letra da música. Como foi o processo de gravação do trabalho audiovisual?
“Muito difícil, pelo menos para mim. Eu quis ousar muito e talvez seja um novo momento no meu trabalho onde me exponho mais e atuo mais também nos clipes, para entregar sempre a melhor versão de mim. Foi desafiador, muito novo isso tudo, mas foi muito bom. E as pessoas gostaram, então eu estou feliz!”
Você já citou que a faixa surgiu ao assistir uma série adolescente na Netflix. Você lembra qual era a série? E como a produção te influenciou musicalmente?
“‘Heartbreak High’. O Go Dassist me mostrou o beat, que não me satisfez de início – eu não queria lançar mais um R&B. Eu queria testar outras coisas, ou misturar com outros ritmos, e propus que a gente mudasse a construção do projeto. Depois gravamos a percussão orgânica e deu muito certo!”
De todos os seus trabalhos, qual diria que é o seu favorito?
“‘Duas da Manhã’. Me impressiono sempre com as técnicas usadas, a produção, a mixagem, as vozes, o interlúdio, tecnicamente a considero a minha melhor faixa lançada.”
Você é uma artista baiana que, recentemente, se mudou para São Paulo. Além da rotina, essa mudança afetou seu processo artístico? Se sim, como?
“Sim, muda bastante. E sempre surge uma nova adaptação e conciliar minha vida pessoal, meus sentimentos – saudade, tristeza, com a vontade de ser produtiva; e o cansaço mental é uma tarefa difícil. Exponho muito pouco o outro lado de como é estar longe de casa, faço o possível para ver minha família com uma frequência considerável, mas é muito custoso e não me sobra tempo para viajar quando quero. Então eu ainda estou no processo de buscar esse equilíbrio para lidar com tudo da melhor maneira.”
Por fim, quais são suas metas para um futuro recente?
“Não gosto muito de criar metas, me parece desumano achar que vamos cumprir tudo. Mas pretendo lançar a minha mixtape ainda este ano, colher tudo que a gente está planejando e trabalhar para lançar tudo da melhor forma.”
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