Nesta quinta-feira (29), Danny Bond lançou seu mais novo álbum de estúdio, intitulado “EPica 2”! Além de trazer o pop e rap já presentes nos outros trabalhos da artista, seu terceiro disco inclui elementos dos ritmos mais populares no Maceió – sua terra natal –, como bregafunk e reggae.
Com o novo projeto, Danny dá mais um passo em sua carreira, passando a ser um dos nomes mais requisitados do cenário LGBTQIAP+ do Brasil. Recentemente, a cantora foi convidada para se apresentar na Parada do Orgulho de São Paulo 2024 – participando, assim, do line-up de um dos principais eventos queer do país na atualidade.
O álbum traz, como narrativa, o apelo cultural e a trajetória artística de Danny, que iniciou sua carreira em Jacintinho, uma das favelas mais populosas de Maceió. A representação desta fase está no remix de “Rainha de Jacintinho”, faixa que abre o álbum.
Mais um destaque de “EPica 2” é a música “Cachorra absurda”, com participação de Mc Naninha. No dia de seu lançamento, o single atingiu o primeiro lugar na parada de singles do Itunes Brasil. Além disso, o projeto alcançou também alcançou primeiro lugar do chart de álbuns da plataforma.
Em entrevista recente ao Tracklist, Danny Bond deu mais detalhes do álbum “EPica 2” e conversou sobre a nova fase de sua carreira. Veja mais detalhes abaixo!
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Entrevista: Danny Bond fala sobre “EPica 2” e mais
Seu novo álbum está prestes a sair. Queria saber como estão suas expectativas para esse lançamento!
“As expectativas estão bem altas! Todas as pessoas que ouvem o álbum elogiam muito, falam muito bem. Então eu tenho certeza que os meus fãs vão gostar e vão abraçar muito!”
Eu também tive a oportunidade de ouvir e gostei muito! Como foi, no geral, o processo de produção?
“Bom, esse álbum surgiu bem despretensiosamente. Ele veio depois de um golpe que eu sofri da pessoa que cuidava e estava à frente da minha carreira. Eu sofri muito, isso me abalou muito. Fiz inúmeros shows e saí em turnê sem receber; perdi metade da minha equipe, também. Mas aí eu sentei junto com o meu produtor… e eu já tinha a ideia de lançar o ‘EPica 2’, e aí essa ideia foi despertada de novo. A gente chegou nesse momento e disse: ‘Não, vamos’. E aí foi criado esse álbum que está perfeito, maravilhoso!”
Então também tem um quê de superação, não é?
“Com certeza! Tem uma grande superação mesmo [risos].”
O álbum traz uma parceria com a Mc Naninha. Como é que surgiu essa colaboração e como foi a experiência de gravar essa música?
“Eu já tinha essa música [‘Cachorra absurda’] guardada há muito tempo na minha cabeça. E aí, quando surgiu a ideia de lançar o ‘EPica 2’, eu disse: ‘Acho que a gente precisa de uma música que seja a música do álbum’. E tenho certeza que ela vai ser essa música”.
“Mas eu já tinha a ideia de chamar a Naninha há muito tempo e, quando a chamei, ela ficou super animada. Eu disse para ela compor livremente, como ela sempre faz; porque ela compõe muito bem, assim como eu. Então eu dei o refrão para ela, fiz a estrutura e deixei tudo pronto para ela só gravar. E ela até gravou uma versão errada, me chamando de Danny Bong [risos]. Ficou muito engraçado. Foi uma parceria que deu muito certo! A Naninha é muito boa. Acho que nós duas, juntas, compomos um feat muito legal, muito animado e que a galera vai amar muito.”
E, além dessa música, eu queria saber qual faixa você acha que se destaca no álbum – e por quê?
“Ai… eu gosto de todas! O álbum já começa com ‘Rainha do Jacintinho’, que é uma música com muito significado para mim. É a música que fez a Danny Bond acontecer, e ela [a nova versão] está muito boa. A segunda música, que é ‘Eu faço b*quete’, que veio junto com Cyberkills, também é uma música que eu vou relançar. O remix de ‘Tcheca’, com RAMEMES, também está muito bom. E ‘Melo de chupa chupa’, com Deuses do Swing, acho que vai ser uma música divertida, a galera vai gostar. Acredito que todas do álbum têm um potencial para viralizar de alguma forma.”
Esse é seu terceiro álbum. Queria saber o que você adquiriu de experiência na construção dos outros projetos, e que agora traz para esse?
“Eu acho que a maturidade. Não só profissional, mas também na produção. Nesse álbum eu fiquei muito mais por adentro junto com PZZS, que criou todo o álbum comigo. Eu estava muito mais atenta e focada nas músicas. Não que eu não estivesse nos outros álbuns, mas nesse eu estava mais por dentro dele, estava participando mais. E, para mim, é como se fosse um recomeço. É realmente como se eu estivesse lançando o ‘Epica’ de novo. Então eu queria fazer algo muito bem feito, e estar junto de todo mundo mesmo.”
E, com o novo trabalho, também surgem novas apresentações. O que você está preparando para o público nesse sentido?
“Teremos uma listening party com os fãs, onde eles vão presenciar, antes de todo mundo, o ‘EPica 2’. A gente também está fazendo uma festa de lançamento, que vai ser lá em Maceió. E, com isso, eu estou mudando todo o meu show. Eu vou apresentar um novo show para a galera, estamos preparando todo esse babado! Eu estou muito ansiosa. A galera vai amar muito!”
Para resumir, o que o público pode esperar da Danny Bond nessa nova era?
“A Danny Bond dessa nova era está vindo como ela queria, como sempre falam: ‘A Danny Bond do velho testamento’! Estou voltando, o ‘EPica 2’ está vindo para consagrar esse momento na minha carreira e na minha vida. E não vamos parar por aí, a gente ainda pensa em trabalhar nos singles, pensamos em clipes, então ainda tem muito babado para acontecer após o lançamento do álbum”.
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