Encerrando sua passagem pelo Brasil, Arctic Monkeys se apresentou nesta última terça-feira, 8 de novembro, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. A noite contou plateia lotada e show de abertura do Interpol.
Interpol abre para Arctic Monkeys em Curitiba
A banda norte-americana Interpol acompanhou Arctic Monkeys durante suas duas apresentações solo, tanto no Rio de Janeiro quanto em Curitiba, além de terem se apresentado no Primavera Sound São Paulo.
Foi uma adição justa, considerando que muitos fãs de uma banda conhecem a outra, e vice-versa. Apesar disso, o show estava calmo e apenas dava para observar pequenos gritos tímidos da plateia, principalmente quando o vocalista, Paul Banks, entrou no palco pouquíssimo iluminado arriscando um português em: “Olá, somos Interpol”.
Isso se estendeu durante toda a apresentação da banda, que nem mesmo em grandes hits, como “Evil” ou “Slow Hands”, teve grande acompanhamento de seus espectadores. Entretanto, isso não pareceu incomodar a banda. Pelo contrário, entregaram uma performance digna, porém tímida. Veja a setlist:
Arctic Monkeys anima com setlist variada
Com atraso de apenas dois minutos, a esperada entrada de Arctic Monkeys finalmente aconteceu. Alex Turner, vocalista, chegou em um animado “oie”, abrindo o show com “Sculptures of Anything Goes”, do novo disco, “The Car” (2022).
Mesmo em singles mais calmos, a plateia estava emocionada, cantando quaisquer músicas fossem apresentadas. Mas, mesmo assim, hits antigos como “Brianstorm”, “Crying Lightning” e “Arabella”, por exemplo, arrancaram ainda mais pulos dos fãs. “From The Ritz To The Rubble” teve sua introdução inteira acompanhada pelas palmas.
Por outro lado, nos singles mais tranquilos, como “Body Paint” e “There’d Better Be a Mirrorball”, o público acompanhou as canções com as lanternas dos celulares levantados, uma iniciativa da própria plateia, que fez um show à parte naquela noite.
Apesar de não ter tido muitas surpresas na setlist – se comparado ao show solo no Rio de Janeiro -, o AM entregou músicas variadas de todos seus álbuns, uma verdadeira viagem pela carreira da banda, desde “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not” (2006) ao novo “The Car”. Até faixas antigas ganharam novos arranjos, sincronizando perfeitamente com a nova estrutura e visual do grupo.
Leia também: Arctic Monkeys entrega show clássico e cativante no Rio de Janeiro
Voltando do encore, a banda britânica chegou com mais três músicas. Antes de “I Bet You Look Good On The Dancefloor”, outro “oie” eufórico de Turner, que acompanhou seus fãs o show inteiro com pequenas interações com os braços e acenos.
A noite foi fechada com “R U Mine?”. Enquanto a banda saía, os integrantes iam mandando aplausos e beijos para a plateia, encerrando por fim sua passagem por um Brasil que estava ansioso por esse grande retorno do Arctic Monkeys.
Confira a setlist completa: