Nesta sexta-feira, 8 de julho, Anitta declarou em seu Twitter que foi diagnosticada com endometriose. Ao relatar como foi sua luta de nove anos para descobrir a doença, a cantora afirma que seu caso vai precisar de cirurgia.
Anitta é diagnosticada com endometriose
Por meio de uma série de tweets, Anitta revela como seu diagnóstico tardio a fez passar por dores horríveis, por falta de conhecimento disponível. “Estou aqui no auge dos acontecimentos mais inacreditáveis da minha vida, um atrás do outro, tipo um rajadão de bênçãos… Mas não está dando pra sorrir por motivos de: precisamos falar sobre endometriose”, começou Anitta.
“Acreditem. A dor é tão ruim que você quer fazer de tudo para que isso passe. Então, obviamente nesses meus nove anos de luta, eu passei foi por gente me dizendo as mesmas coisas. E nada de resolver”, declara.
Anitta ainda conta que descobriu seu diagnóstico ao passar pelo hospital com seu pai após sofrer um AVC em junho. “Fui ficar com meu pai no hospital aquela vez. Comentei com minha querida amiga anja doutora, que comanda tudo lá, que eu estava em tempo de morrer de dor. Ela fez meu milionésimo exame e pela milionésima vez… Não tem bactéria. Nunca teve em nenhum dos exames”, relatou.
“A doutora (enviada pelo meu anjo da guarda, só pode), fez na mesma hora uma ressonância em mim e estava lá. ENDOMETRIOSE. No dia seguinte, ela me levou em um especialista […]. Fizemos os outros exames necessários para ter certeza, e aí está”, disse a cantora.
A artista ainda incentiva as pessoas a pesquisarem sobre, porque a endometriose é muito comum entre as mulheres. “Tem vários efeitos colaterais, em cada corpo de um jeito. Podem se estender até a bexiga e causar dores terríveis ao urinar. Existem vários tratamentos. O meu terá que ser cirurgia”, finaliza.
Sem especificar a data de sua cirurgia, a cantora apenas afirma que o procedimento está agendado e que precisou “cancelar muita coisa, mas era isso ou morrer de dor”.
A endometriose é uma doença provocada por células do endométrio – tecido que reveste o útero. Em vez de esse tecido ser expelido durante a menstruação, migram no sentido oposto, caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, causando cólica menstrual intensa, dor após relações sexuais, entre outros.