Tomas, mais conhecido como Pontifexx, é o jovem prodígio de apenas 22 anos que vem dominando as pistas brasileiras. Já tocou no Lollapalooza Brasil, Laroc Club, entre outros palcos renomados no cenário nacional e internacional.
Tivemos a oportunidade de trocar uma ideia com o produtor que vem se destacando não só na música, como também em suas ações sociais. Como exemplo. o projeto Feelings Talks, em que incentiva os jovens a conversarem e desenvolverem a empatia no mundo real.
Seu contato com a música começou aos 12 anos, com piano e violão, o quão importante e influente isso foi em suas músicas?!
O piano me deu a base de melodia, de poder compor, sentar com um artista no estúdio e conseguir acompanhar! Mesmo não tendo o conhecimento mais completo, é uma base que me ajuda a conseguir chegar onde eu preciso.
Cada vez mais, vemos um padrão, principalmente na cena eletrônica, de lançar apenas singles e EPs. Você pensa em algum momento lançar um álbum completo?!
Tenho algumas músicas ainda para lançar, com mais cara de single, mas eu penso sim em lançar um álbum. É uma profunda pesquisa musical, que se consegue passar uma mensagem mais completa de um gênero, então sim, está nos meus planos lançar um álbum.
Em 2019, você foi o DJ mais jovem a tocar no palco do Lollapalooza Brasil, como foi pra ti essa experiência?!
Eu não consegui processar muito a experiência disso em si, mas a experiência pessoal foi de responsabilidade comigo mesmo, de poder dar o meu melhor e foi isso o que fez eu virar várias noites, preparando o set, para entregar o melhor show possível!
Em 2020 ainda não tivemos um som novo, o que podemos esperar pra esse ano?! Pode adiantar alguma parceria?!
Não tivemos som novo, por que ainda vem um pack de remixes de Feelings. Vem também uma parceria com a STMPD, a gravadora do Garrix, então podem esperar que vem coisa boa ainda. Tem som novo com o Baskhar e Iro, que eu gosto bastante e está no gatilho.
Agora sobre sua plataforma, você vem usando muito bem sua influência, principalmente pra ajudar os jovens! Achei incrível a campanha Feelings Talks – Disconnect to Connect.
Então nossa responsabilidade como artista não vem só nos shows, mas vem como um movimento social de pensamentos, em que podemos influenciar pessoas de modo positivo, que a música consegue tocar e transformar, e acho que isso é uma das coisas que mais me motiva a influenciar o comportamento das pessoas. De forma que ajude o mundo.
Como que vocês chegaram nesse projeto, como foi a abordagem das escolas querendo trazer esse debate pra dentro das turmas?!
As escolas se queixam muito desse tema dos celulares, e sentimos muito isso, principalmente no Santo Américo. E precisava disso, de alguém mais jovem, mas que os alunos olhem e respeitem a opinião também, nem sempre eles vão ouvir tudo o que os professores tem a dizer. Então ter alguém alí mais próximo da idade deles, é bacana pra se conectar.
O quanto você se sente responsável em tratar de um assunto tão bacana de uma forma tão natural com essa galera que tem uma vida pela frente?!
Eu acho que vem de forma natural, quando as coisas vem de dentro, com verdade, elas são transmitidas com verdade. Eu passei por isso, me senti muito viciado no celular, então passei por essa angústia. Então no dia a dia eu repenso como vou usar o celular, as telas. Então acho que todas as gerações passam por isso, e querendo ou não estou falando sobre um tema que eu vivencio, da minha vida!
Pontifexx fez também um mix exclusivo de sua turnê de Carnaval, que você pode escutar aqui: