Finalmente ele está entre nós! Nesta sexta-feira (30/08), foi lançado o novo álbum de Lana Del Rey, intitulado de “Norman Fucking Rockwell”. Este é o sexto álbum de estúdio da cantora e foi a própria Lana que desenvolveu toda a identidade do novo projeto.
O disco conta com 14 canções sendo que Lana já havia apresentado as faixas “Mariners Apartment Complex“ e “Venice Bitch” no ano passado.
Já em 2019, a cantora também lançou as canções “Hope Is a Dangerous Thing For a Woman Like Me To Have – But I Have It“, o cover de “Doin’ Time”, do Sublime, “Fuck it I love you” e “The greatest”.
Confira o álbum completo a seguir:
Lana e a referência para “Norman Fucking Rockwell”
Para começo de conversa, devemos contextualizar que Norman Rockwell foi um importante artista norte-americano nascido no século XIX. Ele ficou famoso por retratar ilustrações de cenas cotidianas estadunidense nas pequenas cidades.
Foi usando ele que surgiu a inspiração para personificar alguns de seus relacionamentos. Ao lado do produtor Jack Antonoff, Lana Del Rey criou a faixa-título do álbum. E essa foi a música que inspirou o resto do disco.
A canção “Norman Fucking Rockwell” fala de alguém que não é lá essas grandes coisas, mas se acha superior intelectualmente. No entanto, ainda consegue provocar sentimentos na cantora.
Em entrevista na Nova Zelândia, ela contou como sempre “acabava namorando esses tipos criativos, que não param de falar de si mesmos, enquanto eu fico tipo ‘ah sim, sim’. Adorei o título que criamos para faixa e decidi me inspirar nela para escrever o resto do álbum”.
As inspirações para as músicas
Lana Del Rey andou compartilhando as inspirações que teve para escrever as canções, em recentes entrevistas.
Em “Mariners Apartments Complex”, ela explica que foi escrita durante uma caminhada noturna com um ex, que a levou até o condomínio de um amigo: “Ele colocou as mãos nos meus ombros e disse que estávamos juntos por sermos parecidos e bagunçados emocionalmente”, e ainda continuou: “Achei aquela a coisa mais depressiva que já ouvi e respondi ‘Eu não estou triste, não achei que você estava se identificando comigo desta maneira. Na verdade, estou muito bem’. Ele ficou meio decepcionado e, então, decidi escrever a música. Tive que assumir o papel positivo e guiá-lo de certa forma”.
Já em “Venice Bitch”, Lana faz novamente referência a Rockwell, mas sem se lembrar do motivo. “Acho que queria reforçar a ideia um pouco mais. Não me lembro no que estava pensando quando escrevi essa música”, diz ela. “Mas adoro ter referências de pintores porque acho que, às vezes, quando você está compondo uma música, é como se estivesse pintando aquelas ideias no mundo”, finaliza.