Na última sexta-feira, The Pretty Reckless pisou no palco do Espaço das Américas com a sua nova turnê mundial, “Who You Selling For”. A banda americana marcou quatro shows em solos tupiniquins e animou o início do final de semana de quem assistiu ao show. Depois de quatro anos sem nos visitar, a banda veio e deixou claro o porquê de lotarem uma grande casa de show.
Com a voz de Taylor Momsen, a guitarra de Ben Phillips, o baixo de Mark Damon e a bateria de Jamie Perkins, era impossível não ser agradado. A banda não se atrasou (tanto) e começou o show tocando faixas de álbuns anteriores: a primeira foi “Follow Me Down”, que pertence ao álbum “Going To Hell”, e a segunda foi “Since You’re Gone”, pertencente ao álbum “Light Me Up”.
Só depois que vieram finalmente duas músicas do álbum novo, que leva o nome da turnê: “Oh My God” e “Hangman”. Então tocou o primeiro single da banda, uma das músicas mais conhecidas, “Make Me Wanna Die”, que levou o público a loucura.
Depois de um single muito conhecido, vamos de… mais um single! Taylor Momsen desferiu um discurso bem breve, dando olá e agradecendo aos fãs, enquanto pegava sua guitarra e apresentava a próxima música, “My Medicine”.
As próximas foram “Prisoner” e “Sweet Things”, que teve um discurso fofo sobre os fãs ali serem “coisinhas lindas”. Essa deixou o público mais calado, já que são menos conhecidas. A “dona” da turnê foi a próxima música, “Who You Selling For”.
Depois foi o momento de TODO mundo cantar a aclamadíssima “Just Tonight”, que foi cantada aos gritos (e alguns prantos pessoais).
“Zombie”, que foi várias vezes pedida no intervalo das transições, foi a próxima. Depois, rolou “Living In The Storm”, “Heaven Knows”, e a maravilhosa “Going To Hell”.
O show acabou com “Follow Me Down” e “Messed Up World”, fazendo todo mundo aplaudir e gritar até todos os integrantes sair do palco. Apesar disso, devo dizer que senti o pessoal um tanto quanto desanimado. Enquanto tinha gente se estapeando na grade, a galera do fundo da Budzone estava tranquila, curtindo o show.
Era evidente que nem todo mundo do local sabia as músicas. Como em qualquer show, os singles eram mais entoados pela plateia composta de várias idades. Apesar do palco ser simples e não surpreendente, a estrutura e administração do local era excepcional.
Foi um bom show, porém sem nada surpreendente ou diferente. Com certeza a voz e a presença de palco da banda já faria um espetáculo, e fez! Porém faltou alguma coisa, alguma polêmica, alguma coisa engraçada… Claro que um show de turnê deve ser igual em todo lugar, porém todos são iguais nos mínimos detalhes. Até os discursos pareciam meio ensaiados.
Independente disso, o show foi SHOW! Um espetáculo que com certeza agradou desde os fãs assíduos até aos pais que acompanhavam os filhos, que com certeza não querem esperar quatro anos para ver a banda novamente.