O twenty one pilots será uma das atrações do Lollapalooza 2019. Com um álbum recém-lançado, “Trench”, a dupla promete muita energia, sucessos e uma série de efeitos especiais no palco.
Se você é um fã de carteirinha dos americanos, talvez já tenha assistido a algumas performances. Em outro País ou mesmo no Brasil, que eles visitaram em 2016. Assistir aos shows só pela internet, porém, pode não transmitir a dimensão do talento dos caras.
Para te preparar para o que o TOP deve proporcionar no Lollapalooza, Larissa Mehlich resolveu contar ao Tracklist como foi ver a banda ao vivo. O show aconteceu no segundo semestre do ano passado, e deixou nossa correspondente impressionada. Confira!
“A Complete Diversion”: o relato de um show
Depois de pouco mais de um ano fora dos olhos do público, o twenty one pilots voltou aos palcos em setembro. Em um show repentino, um tanto quanto íntimo. Sua apresentação foi em um espaço de Londres, que comportava apenas 4 mil pessoas. Para se ter uma ideia, as arenas de turnê normalmente comportam pouco mais de 15 mil.
Não houveram atos de abertura e a dupla entrou no palco pontualmente às 8h45, fazendo todos os fãs enlouquecerem (o que me surpreendeu bastante, considerando todos os outros shows que já fui, em que o público nunca foi tão “intenso”).
A apresentação teve a presença de todas as eras da banda, e cores diferentes representando cada uma delas. Em luzes dinâmicas, o amarelo do “Trench” tomava o lugar do vermelho do “Blurryface”, por exemplo.
Aliás, muitos dos elementos do palco foram itens-chave para esse show acontecer. Como toda a ilusão do fogo antes de Josh e Tyler entrarem no palco, e também a bateria pesada.
As surpresas de ver o twenty one pilots ao vivo
Durante a apresentação, muitas coisas me animaram, além dos gritos ao redor. Entre elas, estava o constante contato da dupla com os fãs, sempre subindo na plateia, conversando com o público. Eles até levaram instrumentos para serem tocados enquanto ainda estavam em cima do público!
Ao cantar “Car Radio”, Tyler desapareceu do palco e surgiu no camarote da casa de shows. Sucessos, como “Heathens”, que faz parte da trilha sonora do filme “Esquadrão Suicida”, e “Stressed Out”, que garantiu à dupla duas nomeações ao Grammy, também fizeram parte da tracklist. Assim como músicas do seu novo álbum, “Jumpsuit” e “Levitate”. Na época, as faixas haviam sido lançadas há pouco tempo, mas já estavam na ponta da língua do público.
É incrível ver a maneira como a dupla americana faz tudo funcionar. Com apenas duas pessoas no palco — Josh na bateria, e Tyler sempre mudando, de guitarra para saxofone, ukulele ou piano —, eles conseguem equilibrar músicas tristes, felizes, com letras políticas e canções que falam de amor.
O show especial de setembro, chamado de “A Complete Diversion”, pareceu uma maneira carinhosa de dizer “adeus” à era Blurryface e um “olá” a uma era completamente nova e diferente. Para fechar, houve “Trees”, enquanto Tyler e Joseph eram segurados pelo público em uma plataforma, tocavam um único tambor e brincavam com confetes amarelos.
Incrível, né?! Se com um público normalmente “morno” a apresentação do TOP foi assim, imagina só no Brasil! A paixão dos fãs e o TOP, com certeza, vão abalar o Lollapalooza 2019.