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Rock in Rio 2019: histórias marcantes entre público e festival

Todo mundo tem uma boa história para contar em ou sobre um festival – seja desde a emoção de ver o artista favorito no palco, até aos tradicionais perrengues. No Rock in Rio, não é diferente: em suas (até então) sete edições brasileiras, milhões de pessoas compareceram ao evento para, principalmente, um único propósito: a música.

Se a gente procurasse cada pessoa que tem algo para contar sobre o Rock in Rio, provavelmente passaríamos anos reunindo suas histórias. Por isso, agrupamos algumas delas nesta matéria. Entre os relatos, estão realizações de sonhos, causos de sorte e até mesmo acidentes. Calma, nada muito grave!

E você? Tem alguma história marcante para contar sobre o Rock in Rio? Conta para gente lá no Twitter ou na nossa caixa de comentários!

Histórias marcantes sobre o Rock in Rio

O primeiro beijo

Imagina começar sua história de amor no Rock in Rio? Foi o que aconteceu com a licenciada em Química Bruna Vasconcelos, de 31 anos. Ela e o marido, Henrique, se conheceram na faculdade – mas a relação deles começou na edição de 2011 do festival. “Um dia, ele me ouviu falando com outros amigos que eu iria ao Rock in Rio sozinha. Aí ele parou, se meteu na conversa (risos) e disse que também iria no mesmo dia, sem companhia. Aí marcamos de nos encontrar lá”, conta Bruna.

Bruna (de blusa branca e amarela) e Henrique (de blusa preta), no dia do Rock in Rio. Foto: Arquivo pessoal

O que parecia ser um encontro de colegas virou algo a mais: o primeiro beijo entre o casal veio entre os shows do Maroon 5 e do Coldplay. “Desde o Rock in Rio, nunca mais nos separamos”. E o mais legal de tudo é que a história terminou em casamento – como você pode ver na próxima foto! Fofo demais! <3

Casamento de Bruna e Henrique. Foto: Arquivo pessoal

“Eu quero, eu posso, eu consigo”

Uma das piores sensações do mundo é ver a sua banda favorita vir ao seu país, mas não conseguir ir ao show. Quem nunca? Foi o que aconteceu com a estudante de Marketing Aline Canuto, de 36 anos. Na edição de 2001 do Rock in Rio, ela foi na noite do Red Hot Chili Peppers – mas queria mesmo ter ido no show dos Guns n’ Roses. “Fiquei em casa assistindo (pela TV) e chorando”, diz.

Mas a vida lhe deu uma segunda chance: em 2017, a banda de Axl Rose voltou ao festival, e dessa vez Aline fez questão de realizar seu sonho – com uma companhia especial. “Consegui finalmente ir com meu filho de 15 anos, que também é super fã. Chorei muito e cantamos juntos. Foi maravilhoso assistir ao lado do meu filho”, conta Aline. Incrível, né? Ainda bem que foi melhor do que ela imaginava!

Aline e o filho no Rock in Rio. Foto: Arquivo pessoal

Correu… e caiu

Quem nunca teve uma queda pelo Justin Timberlake? No caso da psicóloga Bruna Sampaio, de 29 anos, a queda é tanta que foi até literal… (me perdoem pela piada infame)

Mas é verdade: na edição de 2013, a Bruna foi para a fila às 5 da manhã para pegar a grade do show do ídolo. “Na hora em que abriram os portões, fui correr e caí”, conta ela, que inaugurou a enfermaria e tomou até um banho por causa da sujeira. “A enfermeira ficou com dó de mim porque eu falei que não ia embora de jeito nenhum. Ela me deu um remédio para dor e assim fiquei, na grade, toda ralada, até a hora do show dele, que foi o último”.

Felizmente, a Bruna conseguiu assistir à apresentação do Justin sem grandes problemas – mas tiveram consequências. “Foi tão grave que, na hora de ir embora, não conseguia dobrar a perna de tão inchada. Ganhei 10 dias em casa de atestado. Tive que falar pra todo mundo no trabalho que caí porque fui correr atrás do ônibus”, conta a psicóloga. QUE HISTÓRIA, meus amigos! Hoje ela ri da situação, e garante que faria tudo de novo. “Não me arrependo. (Até) cairia de novo”, brinca. Não cai não, Bruna!

Bruna (à esquerda) e amiga na grade – repare o ombro enfaixado de Bruna! Foto: Arquivo pessoal

Sonho desde criança

E quando o Rock in Rio faz parte de diferentes momentos da sua vida? Foi o que aconteceu com a estudante de jornalismo Giulia Cordeiro, de 21 anos. Ela viu a Cidade do Rock de 2001 ser construída, já que era caminho para a casa dos seus avós, e desde pequena já tinha curiosidade sobre este universo. “Sempre que eu passava lá em frente, me dava uma sensação boa”, diz.

Sua primeira vez no festival foi na edição de 2013. Além da realização de um sonho, a ida ao festival a ajudou em um momento delicado de sua vida. “Eu perdi minha bisavó em fevereiro de 2013, fiquei muito sem chão e foi quando comecei a desenvolver depressão. O Rock in Rio foi um dos primeiros eventos que me fez sair de casa sem ser ‘obrigada’ e me fez bem”.

Giulia no Rock in Rio. Foto: Arquivo pessoal

E a relação entre Giulia e o Rock in Rio chega a um novo patamar. Neste ano, a estudante de Jornalismo vai cobrir um dos dias do festival por um veículo de comunicação. Na sua primeira ida ao evento, ela ficou encantada com os jornalistas trabalhando. “Lembro que meu padrasto ainda chegou a comentar comigo: ‘Já pensou daqui a uns anos você fazendo o mesmo que eles?'”, diz Giulia, que, até então, não se imaginava na função. “A vida acabou se encarregando de me levar para o Jornalismo, o Rock in Rio se tornou minha meta de trabalho e, finalmente, esse ano, vou poder realizar esse sonho”. Arrasou, né? Desejamos muitos parabéns à Giulia e sucesso em sua caminhada!

Quando o azar se torna sorte…

Imagina o desespero da estudante de Arquitetura Cintia Rebeca, de 21 anos, quando um dos ingressos que ela comprou para o Rock in Rio 2017 foi extraviado. Foi o que aconteceu com ela e com uma amiga, que fizeram uma compra de duas entradas em um site terceirizado. “Um (dos ingressos) ia para o Rio de Janeiro, e o outro – o meu -, para Manaus. O do Rio foi extraviado e o outro foi enviado avulso para Manaus. O meu chegou, mas o da minha amiga se perdeu”, conta Cintia.

Como a entrada extraviada tinha seguro, o site responsável pela compra a reembolsou integralmente – tanto o valor do seu ingresso, quanto o da amiga. Logo, como a Cintia já tinha recebido a pulseira, ela ganhou o ingresso. Literalmente. “Era o dia mais disputado do Rock in Rio, o do Red Hot Chili Peppers”. Que sorte, hein?

E quanto à amiga? “Ela conseguiu comprar outro ingresso por um valor bem abaixo do que estavam cobrando”, diz. Ou seja: começou com um perrengue, mas no final, todo mundo saiu ganhando!

Cintia no Rock in Rio. Foto: Arquivo pessoal

… e quando sempre foi sorte

A comerciante Andréia Vieira, de 34 anos, já começou bem: ela ganhou pares de ingressos por meio de uma promoção de uma marca de carros. Mas não foi só um par, não – foram 16! “Distribuí para amigos e família”, conta Andréia. Como se já não fosse bastante, ela também recebeu a notícia de que ganhou outro par de ingressos; desta vez, em uma promoção de uma marca de alimentos. O resultado? “Vendi os ingressos e paguei minha estadia para dois dias de shows no Rio”, diz a mineira. Mandou bem!

Andréia (à direita) e amiga no Rock in Rio. Foto: Arquivo pessoal

Tracklist no Rock in Rio

O Rock in Rio começa hoje (27) e o Tracklist vai fazer uma megacobertura do festival. Fique de olho no nosso site e no nosso Twitter!

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