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Pearl Jam relembra sucessos e agita 30 mil em Brasília

Após 25 anos de carreira e algumas aparições no Brasil preenchendo o currículo, os tiozões do Pearl Jam pisaram (e pularam) na nossa capital nacional, trazendo na mala um setlist de 35 -fucking- faixas e um show de quase 3 horas.

12278793_10153728902647485_4585043692606600230_nApesar de uma hora de atraso, devido ao transito travado e a chuva que resolveu cair mais cedo, Eddie Vedder e seus companheiros de Seattle subiram ao palco do estádio Mané Garrincha por volta das 21h30 e botaram cerca de 30 mil pessoas pra pularem.

O setlist trouxe surpresas, como um cover de “Redemption Song” do Bob Marley num formato folk, além Pink Floyd e Beatles, mas decepcionou a maioria dos fãs por não trazer as tão esperadas (e antigas) “Black” e “Last Kiss”. O público majoritariamente adulto presenciou uma salada de frutas na lista das faixas, já que a turnê do Lightin Bolt na América Latina trouxe uma pitada de cada álbum.

A carisma do incansável guitarrista Mike Mc Cready (provavelmente pai do Chimbinha) cativou o pessoal. Junto a ele, Jeff Ament (baixo), Matt Cameron (bateria) e Stone gossard (guitarra dois) demonstraram uma empolgação excepcional.

Entre os momentos de descontração, rimos juntos com Vedder quando ele tentava falar em português, ou quando ele tirou sarro dos paulistas:
Em São Paulo eu perguntei se eles estavam bem e eles responderam assim (símbolo de ok formando um círculo). Ok não assim (círculo), é assim (dando um jóia). Que porra é isso (simbolizando com o círculo)?

A esperada homenagem à França -que já vinha acontecendo ao longo da turnê- não aconteceu em forma de discurso, mas alguns símbolos ao longo do show deixaram clara a solidariedade da banda com a causa. Desde o bumbo da bateria à imagem do Itamaraty com as cores da bandeira francesa no telão no fim de “Given to Fly”.

Outra coisa que chamou a atenção dos fãs foi o cenário. As lâmpadas baseadas na arte do último álbum, os metais aglomerados suspensos no teto do palco e a combinação de luzes regiam o clima do show.

Entre os momentos mais empolgantes, temos “Even Flow”, “Jeremy”, “Do The Evolution”, “Alive” e “Sirens”, hit do último álbum, que trouxe uma energia muito boa do público brasiliense.

Em suma, temos um genuíno show de rock com todo respeito que se deve ao mesmo. Os brasilienses conseguiram trazer uma energia muito boa e honraram o tamanho do estádio Mané Garrincha.

Setlist do Show:
1 – Release
2 – Wash
3 – Nothingman
4 – Corduroy
5 – Lightning Bolt
6 – Mind Your Manners
7 – Brain of J.
8 – Tremor Christ
9 – In My Tree
10 – Even Flow
11 – Rain (The Beatles)
12 – Unthought Known
13 – My Father’s Son
14 – Animal
15 – Daughter
16 – Habit
17 – Given to Fly
18 – Lukin
19 – Rearviewmirror

1º Bis

20 – Redemption Song (Bob Marley)
21 – Mother (Pink Floyd)
22 – Sirens
23 – Jeremy
24 – Supersonic
25 – Why Go
26 – Leash
27 – Porch

2º Bis

28 – Last Exit
29 – Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town
30 – Better Man
31 – Do the Evolution
32 – Crazy Mary (Victoria Williams)
33 – Alive
34 – Baba O’Riley (The Who)
35 – Indifference

A banda continua em turnê na América do Sul, passando por Belo Horizonte na próxima sexta (20) e Rio de Janeiro no domingo (22)

Para mais informações sobre os próximos show, clique aqui.

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