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Maroon 5 enche Allianz Parque com público de todas as idades

De famílias inteiras até grupo de amigos do colégio, essa era a audiência de Maroon 5 na noite de quinta-feira(17). A banda levou milhares de pessoas até o Allianz Parque, em São Paulo, no meio da semana para curtir um programa diferente.

O show começou com a apresentação do Dashboard Confessional, que mesmo não sendo muito popular entre os presentes foi capaz de preparar o público para o que viria a seguir. Com músicas como pouco conhecidas, o grupo americana conseguiu arrancar dancinhas da platéia enquanto esses tentavam o lugar mais próximo do palco.

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Maroon 5 não se atrasou e por volta das 21:30 já era possível prestigiar a introdução da primeira música, “Animals”. Logo o palco já estava cheio com os integrantes e com o  fenômeno loiro, tatuado e de calça rasgada, Adam Levine, que tirava gritos e aplausos da platéia quando acertava notas cada vez mais altas.

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Sem muitas novidades na setlist o show seguiu passando por hits novos e antigos, logo após “Animals” veio “One More Night”, “Stereo Hearts”, “Harder To Breathe” e “Lucky Strike”, essa que, finalmente, arrancou a galera do chão e fez as pessoas passaram a pular e mostrar como é o público no Brasil, o que deu um gás maior para os integrantes da banda correrem animadamente de ponta a ponta do palco.

Por mais alto que todos cantassem a platéia parecia levemente desanimada em comparação a outros shows que a nossa equipe já assistiu, talvez pelo fato de muitas pessoas estarem em família, curtindo um som ambiente só-que-em-outro-ambiente. Era muito comum ver pais com seus 30 e poucos anos carregando seus filhos nos ombros entoando desde as músicas mais lentas até as mais dançantes.

O show seguiu com músicas que, para os fãs assíduos, deixou a desejar, já que alguns reclamaram dizendo que parecia “setlist de festival”, ou seja, com poucas músicas e só as mais famosas. Confira a lista completa:

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Após Daylight a banda fez aquela famosa cena em que fingem sair do palco e voltam para o bis, que geralmente é chamado pela platéia, porém não foi isso que aconteceu… As 45 mil pessoas que estavam dentro do estádio passaram a gritar em protesto ao governo. Enquanto uns apoiavam a ideia e se juntavam para gritar cada vez mais alto o famigerado “Fora Dilma!”, muitos outros apenas reclamavam que aquela não era a hora certa para protestar e sim para curtir um momento de lazer no meio de todo os problemas políticos que enfrentamos.

Protestos a parte, Adam Levine e James Valentine voltaram ao palco com luzes fracas no maior estilo voz e violão para cantar “Lost Stars” e “She Will Be Loved”, que logo perderam lugar para “Moves Like Jagger” e os gritos de todos na platéia que assistiam Levine rebolar nos telões com sua calça rasgada.

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A última música foi o mais recente hit da banda, “Sugar”, que logo em seus primeiros acordes já deixaram todos na platéia excitados, e cá entre nós, não foi só por isso que ficaram. A essas alturas Adam Levine tirou sua camiseta e passou a tocar sua guitarra cor de rosa por todos os cantos do palco, levando a loucura todos que gostam da coisa assistiam os telões que estavam preenchidos com sua imagem loira e tatuada.

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O show foi extremamente familiar e agradável, porém, decepcionante para alguns que pretendiam escutar músicas menos conhecidas. Maroon 5 mirou na ideia de fazer uma setlist popular e acertou em cheio, porém não agradou os mais fanáticos pela banda.

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