Na última terça-feira, 24, foi divulgada a lista completa dos indicados a 20ª edição do Grammy Latino.
Camila Cabello é a recordista, somando ao total três indicações. Pedro Capó, Alessia Cara, Luís Fonsi e Rosalía estão também entre os indicados. Do Brasil, Anitta está concorrendo na categoria “Álbum Urban”, com “Kisses”, e Tiago Iorc como “Música do Ano”, com “Desconstrução”.
Porém, muitos artistas latinos que ficaram de fora das indicações começaram a se posicionar, utilizando as redes sociais para mobilizar seus fãs a fazer um boicote ao Grammy Latino. A polêmica foi criada pela falta do ritmo reaggeton nas indicações.
Entenda a polêmica do Grammy Awards
J Balvin foi o primeiro a se posicionar sobre o caso. Em seu Instagram, o cantor postou uma foto promovendo o boicote ao Grammy com a frase “Sem reggaeton, não há Grammy Latino”. Na legenda da postagem, ele escreveu “Pela cultura e pelo movimento”.
J Balvin chegou a ser indicado duas vezes na categoria “Melhor Canção”. Uma com “Caliente”, parceria com De La Ghetto, e outra com “Con Altura”, em parceria com Rosalía.
Para ajudar na campanha, Maluma também se pronunciou sobre o caso. Por meio de seus stories no Instagram, o cantor revelou sua decepção ao não ser indicado ao Grammy Latino com seu novo álbum, o “11:11”.
“É uma desilusão bem ruim não ter nenhuma indicação ao Grammy Latino, tanto esforço, o melhor disco que fiz em minha vida, junto com quem eu sempre sonhei, incluindo Madonna cantando em espanhol, grandes sucessos, uma salsa produzida por Sergio George, no meu peito não cabe a entrega que eu coloquei no ’11:11′. Definitivamente estou confuso e sem saber o que pensar. A única coisa que fica claro é que o prêmio maior é ter um público que se identifica comigo. Amo vocês, mas não posso esconder esse sentimento que me dói por dentro. Felicidade a todos os nomeados, de todo o coração, me dá muita alegria de ver parcerias aí”.
Daddy Yankee, que foi indicado, entrou na campanha e mostrou sua insatisfação ao não adicionarem o reaggeton nas indicações.
“Apesar de ser indicado, eu não concordo com a maneira como eles trataram o gênero e muitos dos meus colegas. Lembre-se de uma coisa muito importante: sua plataforma não foi a que criou esse movimento. Isso vai além de um prêmio. Isso é cultura, credibilidade, relevância e respeito”.