in

The Killers faz show cativante em São Paulo; confira 3 momentos

Banda encerrou a primeira edição do festival GPWeek

Brandon Flowers, vocalista da banda The Killers. Foto: Chris Phelps/Divulgação

A banda The Killers se apresentou em São Paulo nesse sábado (12), encerrando a primeira edição do festival GPWeek. Esse foi o primeiro retorno do grupo ao Brasil em quatro anos – o último show foi em 2018 na edição brasileira do Lollapalooza.

Com dois membros da formação original no palco – o vocalista Brandon Flowers e o baterista Ronnie Vannucci Jr. -, o Killers trouxe a turnê do disco “Imploding the Mirage”, lançado em 2020. Curiosamente, nenhuma canção do seu álbum mais recente, “Pressure Machine” (2021), foi apresentada ao público de 50 mil pessoas.

Entretanto, a ausência não parece ter sido sentida, uma vez que a plateia vibrou com canções que prosperaram a carreira da banda ao longo das últimas duas décadas – entre elas, “Somebody Told Me” (do disco “Hot Fuss”, de 2004), “Read My Mind” (do álbum “Sam’s Town”, de 2006) e “Human” (de “Day & Age”, lançado em 2008).

Simpático e cativante, Flowers conversou com o público ao longo da apresentação e perguntou em português: “Vocês esqueceram da gente?”, ouvindo o coro negativo. “Vamos descobrir agora”, anunciou, antes de performar “Jenny Was A Friend Of Mine”.

A apresentação do Killers em São Paulo, que durou cerca de 1h40, foi marcada por momentos grandiosos. Confira três deles!

The Killers em São Paulo: 3 momentos marcantes do show

1) Fã no palco

Antes de apresentar “For Reasons Unknown”, Flowers perguntou se alguém da plateia sabia tocar bateria. O escolhido foi Rafael, que se apossou das baquetas de Ronnie Vannucci Jr. com facilidade – e ainda as levou para casa. Elogiado por Flowers, o fã também foi ovacionado pelo público, que repetiu seu nome ao final da música.

https://twitter.com/SimiaoCastro/status/1591614742111703040

2) Longo coro em “All These Things That I’ve Done”

Uma das canções mais queridas pelos fãs da banda, “All These Things That I’ve Done”, de 2004, tem originalmente 5 minutos de duração. No show do Killers em São Paulo, foram quase 8 minutos de performance, uma vez que tanto Flowers quanto o público cantaram o mesmo trecho por repetidas vezes: o trocadilho “I’ve got soul, but I’m not a soldier” (“Eu tenho alma, mas não sou um soldado”, em português). O vocalista se ajoelhou para cantar a estrofe, que precedeu uma chuva de papéis picados.

3) Frenesi em “Mr. Brightside”

Faixa mais popular da banda, “Mr. Brightside” foi apresentada em uma versão “50/50”, cuja primeira metade é mais calma e a outra, mais agitada. Entretanto, o público se manteve em êxtase ao longo de toda a performance da canção, que encerrou com chave de ouro o show e a noite no Allianz Parque.

https://twitter.com/xmarciarp/status/1591916924547497985

O Killers também se apresenta em Brasília amanhã (14) no festival Metrópoles Music.


Além do grupo de Brandon Flowers, o GPWeek reuniu mais quatro bandas. O dia começou com show da Fresno às 14h, que trouxe canções clássicas, como “Quebre as correntes”, e recentes, como “FUDEU!!!”. O evento sucedeu com o grupo The Band Camino, que se apresentou pela primeira vez na América do Sul, e com a música eletrônica do Hot Chip.

Antes da apresentação do Killers, o Twenty One Pilots fez um show explosivo e marcado por constantes interações com a plateia, incluindo uma tradicional escalada do vocalista Tyler Joseph em uma das estruturas do evento e uma performance do baterista Josh Dun no meio do público. Foi a terceira vinda do duo ao país.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *