Uma celebração ao funk carioca. É isso que o novo projeto de Pocah representa para sua carreira. Nascida em Queimados e criada em Duque de Caxias, o tamborzão de comunidade sempre esteve no DNA da artista. Agora, a cantora se prepara para lançar um EP dedicado ao gênero que mudou a sua vida, com a estreia de “Barulhinho”, single em parceria com Luck Muzik e MC Kevin o Chris. Em entrevista ao Tracklist, Pocah fala mais sobre a música, o futuro EP e mais.
Entrevista: Pocah fala sobre “Barulhinho”
Tracklist: Como foi a produção e processo criativo de “Barulhinho”, novo single?
POCAH: O Luck [Muzik] criou o rascunho da música e, como sempre tivemos o desejo de trabalharmos juntos, ele me enviou e eu amei de cara. Depois de pronta, eu senti que ainda estava faltando uma pitada e pensei no Kevin [o Chris]. A música é a cara dele e já trabalhamos juntos no passado em “Resenha Lá Em Casa”, que também deu muito certo. Enviei, ele também super topou e curtiu. E assim nasceu “Barulinho”.
Então a música foi feita já pensando que seria uma parceria?
Inicialmente era apenas eu e o Luck, e depois eu chamei o Kevin. Ela já deixou a marca dele no funk carioca, é um amigo de longa data, desde antes de “Resenha Lá Em Casa”. Acho que a música super funcionou com a voz dele.
Como é para você estar lançando esse single, que é uma celebração ao funk carioca?
Eu nunca deixei de ser do funk. Quando falamos “artista pop” estamos falando do que é popular, e hoje em dia não existe nada mais popular no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, do que o funk. Nos meus últimos trabalhos eu pude exercitar outros lados, como o afrobeat e o trap, que também estão muito populares, mas eu sentia que esse era o momento para eu lançar esse projeto que é uma grande celebração ao gênero que me lançou e que eu amo tanto. O funk está na minha veia, quando eu escuto meu corpo já se movimenta diferente. “Barulinho” representa muito bem isso.
O EP todo será dedicado ao funk, certo? Por que a escolha de “Barulhinho” para ser o single de estreia?
“Barulinho” tem esse fator X que um primeiro single pede. Temos outras faixas no EP, cada uma tem um motivo por ter sido selecionada, desde o funk bem digital até aquele bem rua. São vários tipos de funk para vários segmentos, e “Barulinho” sintetiza bem a ideia do EP. É aquela bagunça bem gostosa, sabe?
O que mais pode contar sobre o futuro EP?
Está mais perto do que parece, chega no próximo mês. Vem com parcerias extremamente especiais e as músicas estão muito boas. Acho que a galera vai curtir muito. Estamos preparando algumas surpresas também fora as músicas para acompanhar esse lançamento.