in ,

Entrevista: Maz fala sobre novo single, Coachella e mais

Remix de “Corpo e Canção”, de Letícia Fialho, é uma parceria com Antdot

Foto: Fabrizio Pepe

A música brasileira como protagonista. Esta é a premissa que guia o DJ e produtor Maz em suas criações. O resultado de seus estudos é um mosaico de influências sonoras que caminha entre percussões, batuques e timbres. Agora, em parceria com seu amigo (e sócio) Antdot, ele apresenta o remix de “Corpo e Canção”, originalmente interpretada na voz da cantora, compositora e instrumentista Letícia Fialho.

A faixa já está disponível nas plataformas de áudio pelo selo Dawn Patrol Records (criado pela dupla de DJs). “Corpo e Canção” é o primeiro lançamento do ano do artista, que se prepara para tocar no Coachella e no Tomorrowland Bélgica no primeiro semestre de 2024. Em entrevista ao Tracklist, Maz conta mais sobre o novo single, preparativos para os festivais e mais.

Entrevista: Maz 

Tracklist: Pode contar mais sobre como foi o processo de produção do remix de “Corpo e Canção”?

Maz: O Bruninho (Antdot) que achou o vocal, começou fazendo a track e, assim como praticamente todas as músicas que a gente faz, ele desenvolve um pouco lá e manda para mim, eu desenvolvo aqui e mando para ele, ele desenvolve lá e assim vai, até ficarmos 100% satisfeitos. E essa não foi diferente, ela foi e voltou algumas vezes e o resultado final está aí. Estamos felizes da vida e espero que todos vocês sintam ela como a gente vem sentindo.

Qual foi o maior desafio em adaptar a canção de 2018 para sua sonoridade?
É uma música que a galera já vem pedindo há bastante tempo, que eu e Bruninho já estamos tocando e testando há muito tempo. Já chegamos na nossa versão preferida dela e, para começar o ano com o pé direito, vai ser bom. É uma música que a gente acredita que tem bastante potência e acho que não teria escolha melhor para a gente começar este ano, que promete muito.

E no geral, como é preparar uma nova versão para outras músicas anteriormente lançadas?
Na verdade, não tem regra, nem um “manual” para seguir. É mais uma questão de sentir se a música está na mesma vibe que você ou não. Não dá para explicar muito bem, é algo que você precisa sentir. Eu considero um processo que leva um tempinho, às vezes a gente gasta mais tempo procurando a música perfeita do que realmente fazendo o remix ou coisa do tipo.

Como estão os preparativos para se apresentar nos grandes festivais Coachella e Tomorrowland Bélgica?
Eu acho que só vou entender, de fato, quando chegar lá e vivenciar tudo. Mas é uma honra estar no line-up do Coachella, e o Tomorrowland Brasil foi uma das melhores datas da minha vida, com certeza. Toquei com o Bruninho (Antdot) em São Paulo ano passado e foi absurdo! Esses festivais já significavam muito para mim, principalmente o Tomorrowland, já que eles criaram essa fantasia na minha cabeça há muito tempo desde que a música tema era “We Are The People”, então marcou uma fase da minha vida, é algo muito grande. Então, estou preparando algo bem legal também!

Faltam palavras pra descrever a emoção de poder tocar no MainStage da Bélgica também! Sem palavras, só chegando lá mesmo e estiver sentindo tudo para tentar explicar depois a sensação (risos).

O que o público pode esperar das apresentações?
O público pode esperar um set basicamente autoral, com minhas músicas principais e as novas que eu venho fazendo. No Coachella, como é um set de 1 hora, não tenho muito tempo, então imagino que eu vá fazer um set 80% autoral. Nos dois festivais, podem esperar as clássicas e algumas novidades.