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Entrevista: LAZÚLI conta mais sobre seus novos projetos solos

Dando início a uma nova jornada musica, Ju Strassacapa adota o nome de LAZÚLI e aposta em carreia solo. Com músicas que falam muito sobre seu processo de auto-investigação nos últimos anos, a cantora mostra uma faceta ainda não vista pelo público e muito mais pessoal.

Em entrevista ao Tracklist, LAZÚLI contou mais sobre as decisões que tomou neste projeto que leva seu nome e face, as ideias por trás de seu primeiro single “Me Aconteci”, como está sendo conciliar essa nova fase e a banda Francisco, El Hombre e alguns spoilers de seu primeiro disco.

Leia na íntegra a entrevista com LAZÚLI:

Primeiro de tudo, queria saber um pouco mais sobre o seu nome na carreira solo. Qual é o significado por trás de LAZÚLI?

O nome veio inspirado na poderosa pedra Lápis-Lazúli, por seus diversos atributos, como intensificar a intuição, ativar a glândula pineal; sob a visão no Egito Antigo, diz-se que essa pedra abre portais para o mundo espiritual e que sua vibração nos auxilia a entrar em contato com nossas guardiãs e guardiões. Enfim, é uma pedra que auxilia na expansão da consciência, da terceira visão e na conexão espiritual, que realmente representam bastante meus caminhos criativos atuais.

Você faz parte há muitos anos da banda Francisco, El Hombre e continua no projeto paralelamente a sua carreira solo. Como é estar nesse papel diferente e sozinha?

É muito revelador, tenho descoberto minha autonomia em lugares que nem sabia que estava adormecida. Minha voz opinativa finalmente está saindo mais e de maneira mais nítida e assertiva quando se trata de arranjar uma música e dizer o que imagino para ela. Tem sido ótimo!

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Nós tivemos um spoiler de tudo que está por vir com “Me Aconteci”. Qual era a sua ideia para esse single?

“Me Aconteci” veio de uma necessidade minha em aprender a soltar a mão do controle – que é ilusório – e deixar o presente se revelar. É uma rede que lancei para este novo self – que estou alcançando – que sabe se interiorizar, respirar, aceitar o presente como seja com menos relutância quando vem de maneira imprevista ou aparentemente difícil. E simplesmente me manifestar sem dar trela ao juiz interno.

Uma das coisas que você promete trazer no novo álbum é sua auto-investigação ao passar dos anos, principalmente agora na pandemia. Qual descoberta você acredita que te impactou mais e te motivou a escrever mais músicas sobre?

 A descoberta da minha espiritualidade, mediunidade e ancestralidade envolvem tudo o que tenho escrito, pois para mim, são a base desta caminhada sobre a mãe Terra.

Vi que muitas sonoridades vão aparecer no disco. Como você descreveria a vibe do disco como um todo?

A vibe do disco é DE LUA mesmo, que é o próprio nome dele. Varia conforme a lunação e as marés internas. Mas também já ouvi pessoas que ouviram dizerem que lhes soou como uma jornada/ trabalho com medicina da floresta.

Foto: Flora Vieira/Divulgação

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