No final de semana dos dias 18 e 19 de novembro acontece o AFROPUNK Bahia 2023. Como parte do line-up de sábado, Gaby Amarantos sobe ao palco do festival para apresentar trabalhos como seu álbum “TecnoShow”, indicado ao Grammy Latino, e o EP recente “PiraruCool”. Em entrevista ao Tracklist, Gaby Amarantos conta como estão seus preparativos e expectativas para se apresentar no evento, fala um pouco de como foi ser indicada ao Grammy e mais!
Entrevista: Gaby Amarantos
Tracklist: Como estão os preparativos para se apresentar no palco do AFROPUNK Bahia?
Gaby Amarantos: Os preparativos estão a milhão. Estamos aqui alucinados, muito empolgados para fazer esse show e pensando muito em trazer o pop do Norte para representar essa região que é tão rica culturalmente para a Bahia, que é o estado mais rico culturalmente do Brasil. Então, a gente está muito feliz, ensaiando muito e a gente vai chegar com tudo.
Você lançou recentemente o EP “PiracuCool”. De que forma o novo trabalho irá ser representado no palco e no seu show?
Ah, o “PiraruCool” é muito a cara do AFROPUNK Bahia e que boa foi essa coincidência maravilhosa de a gente conseguir lançar próximo do festival! Já tenho recebido muitas mensagens dos fãs dizendo que vão estar cantando as músicas a pleno pulmões. Bom, estamos preparando surpresinhas para o palco, porque a gente vai apresentar, sim, músicas do “PiraruCool”. Se preparem!
Alguma música que esteja mais empolgada para tocar no festival? Por quê?
Eu estou muito animada para fazer o “TecnoShow”, que é esse álbum que está nomeado ao Grammy Latino. E eu estou muito feliz porque já é a minha terceira indicação, isso já reverbera muito. Tenho recebido muitas mensagens dos fãs, dizendo que estão ansiosos por esse show.
Tem uma música do “PiraruCool” chamada “Príncipe Negro” que eu tenho certeza que o público vai se identificar muito, porque é para falar da nossa realeza, da nossa beleza, da nossa sensualidade, porque eu acho que é importante a gente colocar esse lugar de exaltar essa sensualidade. E eu estou muito empolgada para trazer essa música no palco do AFROPUNK Bahia.
E há algum artista no line-up do festival que queira assistir ao show?
O line-up está por tudo, de milhões. Eu amo todos os artistas. Quero muito assistir ao show da minha amiga Majur, porque a gente é muito amiga, muito próximas. Eu até falei para ela: “Amiga, como é que eu nunca assisti a um show teu?”, porque sempre que ela está fazendo show em um palco, eu estou no outro, a gente tem horários próximos e ainda não coincidiu.
Então, no AFROPUNK Bahia eu vou poder prestigiar a minha amiga, minha irmã querida. E Victoria Monét, né!? A gata entrega, arrasa. É muito bom ver uma artista talentosa, que sabe que tem voz, tem performance, tem estrada e que entrega tanto, e eu estou muito empolgada, já vou logo pedir para equipe fazer essa movimentação, porque eu já quero dar esse beijo nessa gata depois do show e poder assistir. Vou prestigiar muito ela.
Outro destaque atual em sua carreira é a indicação ao Grammy Latino com o álbum “TecnoShow”. Como você recebeu a indicação e o que o disco representa para você?
Recebi com muita alegria. Nossa, eu fiquei realmente muito emocionada, porque eu não esperava. Às vezes a gente faz um álbum – meu segundo álbum da carreira, o “Purakê”, que é um álbum icônico, maravilhoso, mas naquele momento ali eu estava esperando muito ter uma indicação, e essa indicação por algum motivo não veio.
Mas eu nunca desisti. Continuei fazendo minha música, continuei fazendo meu trampo e não estava esperando, porque o “TecnoShow” é um álbum que era para trazer essa cultura do tecnobrega para as plataformas. Eu não fazia a menor ideia de que ele seria inscrito, então agradeço até a DEC, minha gravadora distribuidora, nossa parceira aí, a Warner Chapel, e fiquei muito feliz!
Nossa, eu vibrei, eu gritei. Eu estava em Belém, foi icônico, estou muito feliz. E vou para lá, vou voltar direto para o AFROPUNK. Então, a indicação ao Grammy já fortaleceu muito, mas quero ganhar, porém espero muito poder chegar direto para o AFROPUNK Bahia para receber todo esse axé, esse amor da galera.
O line-up do AFROPUNK Bahia, além da cantora, conta com nomes como Djonga; IZA; Carlinhos Brown; Majur; Luccas Carlos; O Kannalha; Olodum; KayBlack & Caverinha; e os encontros: Alcione convidando a escola de samba Mangueira; Tasha & Tracie convida Tati Quebra Barraco; BaianaSystem convidando Noite & Dia de Angola e Patche Di Rima do Guiné Bissau, e muito mais.
O festival global que nasceu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, aterrissou na América Latina e se prepara para sua terceira edição no Brasil para promover um verdadeiro resgate ancestral. O AFROPUNK Bahia segue com ingressos disponíveis pelo site oficial da Sympla.