O funkeiro DJ Anderson do Paraíso lançou, recentemente, o álbum “Paraíso Sombrio”! Com oito faixas inéditas, o trabalho aprofunda o som característico do artista, que ficou conhecido como “funk dark”.
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A sonoridade mistura o funk mais tradicional a alguns elementos alternativos, como violinos, flautas, sons de corvo, sinos e vocais estrangeiros. O disco sucede o projeto “Queridão”, que chegou a receber uma avaliação da renomada revista estadunidense Pitchfork.
Agora, o artista de Belo Horizonte mergulha ainda mais no subgênero musical, resultando em um disco coeso e inovador. Confira “Paraíso Sombrio”:
Em entrevista recente ao Tracklist, DJ Anderson do Paraíso comentou sobre seu novo disco, expectativas, inspirações e mais. Acompanhe abaixo!
Entrevista: DJ Anderson do Paraíso
Você lançou, recentemente, o projeto “Paraíso Sombrio”. Como você definiria esse projeto?
;’Este álbum é uma coleção de músicas inéditas que foram cuidadosamente construídas exatamente como eu imaginava. Cada faixa foi trabalhada minuciosamente, não só no aspecto musical, mas também na estética visual, para proporcionar uma experiência completa e imersiva aos ouvintes”.
O novo disco chega cerca de quatro meses após o lançamento de “Queridão”. Como você avalia seu crescimento – tanto na carreira quanto a evolução musical – neste curto período?
“O álbum ‘Queridão’ contou com apenas uma música nova, enquanto o restante foi uma coletânea das minhas produções anteriores. Desde então, posso afirmar que evoluí significativamente em vários aspectos, tanto na minha abordagem musical quanto na produção geral, resultando em um trabalho mais refinado e inovador”.
E qual você diria que é a principal diferença entre seu novo projeto e “Queridão”?
“‘Paraíso Sombrio’ foi cuidadosamente planejado e produzido desde a primeira faixa, com cada música sendo criada especificamente para compor este EP. Em contraste, ‘Queridão’ foi uma coletânea de faixas que já existiam, reunidas para formar o álbum”.
Você se destacou pelas produções de um subgênero que ficou conhecido como funk dark. Como você definiria esse estilo musical, e de onde vêm suas inspirações para essas criações?
“Sempre fui apaixonado por esse estilo de música. Passava horas em casa ouvindo orquestras sinfônicas e solos de violino. Essa paixão naturalmente influenciou o meu próprio estilo de criação musical, incorporando esses elementos clássicos nas minhas produções”.
“Queridão” trouxe uma projeção não só apenas no cenário brasileiro, como também em um nível internacional – conquistando, inclusive, o selo de aprovação da conceituada Pitchfork. O que esse reconhecimento representa para você?
“É extremamente gratificante ver essa obra, que venho desenvolvendo desde 2012, finalmente recebendo o reconhecimento que merece. Sou profundamente grato por essa oportunidade e por saber que meu trabalho está influenciando outros artistas”.
Por fim, quais são suas expectativas para “Paraíso Sombrio”? O que deseja conquistar com esse álbum?
“Espero que este álbum transcenda os limites tradicionais do funk e alcance um público diversificado, inclusive aqueles que normalmente não ouvem esse estilo. Minha intenção é cativar os ouvintes com uma fusão única de elementos sonoros, como sons de corvos, pianos, violinos, entre outros instrumentos. Quero que cada faixa ofereça uma experiência auditiva distinta e inovadora, destacando a riqueza e a versatilidade do Funk”.
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