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Entrevista: d4vd fala sobre ascensão na indústria, novo EP e mais

O cantor e compositor se prepara, atualmente, para o lançamento de um novo EP

d4vd
Foto: Divulgação

O cantor e compositor norte-americano d4vd, de 18 anos, ascendeu à fama ao longo do último ano, por meio de virais como “Here With Me” e “Romantic Homicide”. O sucesso se tornou ainda mais evidente após o lançamento do EP “Petals to Thorns”, que aconteceu em maio.

Inicialmente, o artista criava músicas de forma totalmente independente. Depois de ganhar notoriedade com suas faixas de R&B e indie pop, ele assinou um contrato com a Darkroom/Interscope Records.

E esse foi só o começo. Recentemente, d4vd divulgou canções como “Superbloodmoon”, em colaboração com Holly Humberstone; e a recém-chegada “Notes From A Wrist”. O trabalho abre caminho para seu próximo EP, “The Lost Petals”, que chega às plataformas digitais no dia 8 de setembro.

Em entrevista para o Tracklist, realizada no dia 17 de agosto, o cantor e compositor falou sobre o início de sua carreira na música, seus próximos passos e mais. Acompanhe a conversa abaixo!

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Entrevista: d4vd

Vamos falar sobre “Superbloodmoon”, sua parceria com Holly Humberstone. Como surgiu essa colaboração e como foi o processo de produção?

“Foi interessante, porque foi uma das primeiras colaborações que eu fiz. Eu estava em Londres para um show, e ela – que é de Londres – estava lá fazendo música. Então ela me chamou para o estúdio; e não tínhamos nenhuma intenção de fazer a música juntos ou algo parecido. Mas ela estava lá criando a música, e eu amei, e comecei a escrevei com ela. E eu acabei fazendo um verso para a música, e foi incrível. Foi o processo de colaboração mais orgânico e natural de todos”.

Você se tornou um fenômeno ao longo do último ano, principalmente depois do lançamento de “Romantic Homicide”. Como essa canção, em específico, foi criada?

“Antes eu estava fazendo música no meu telefone, dentro do armário da minha irmã; e eu fazia as faixas para vídeos de Fortnite no Youtube. Mas essa foi a primeira canção que fiz que não era para os vídeos de jogos. E foi diferente para mim, porque eu não tinha uma plataforma para lançar os trabalhos. Antes, todas as músicas que eu usei para os vídeos foram lançadas de forma independente. Mas para essa faixa, por conta própria… eu utilizei diferentes áreas de fora dos jogos pela primeira vez – usei mais o Youtube, usei o TikTok. E foi aí que tudo meio que se encaixou”.

Sei que você começou a lançar músicas para complementar seus vídeos fanmade de Fortnite, que você publicava no Youtube. Mas, antes disso, você já tinha alguma experiência em criação musical?

“Ah, sim, sim! Eu era do coral da igreja quando tinha 7 anos, e estava na banda da escola na sétima série. Eu tocava piano – minha mãe me fez tocar piano quando eu era criança. Então, sim, eu tinha conhecimento musical anteriormente, mas nunca tive vontade de produzir música antes. Então, quando se tratava dos vídeos de Fortnite para o Youtube, [eu fiz] porque eu estava recebendo avisos de direitos autorais. Foi isso que me levou a esse caminho”.

Acho sua ascensão muito interessante, porque é o tipo de coisa que poderia acontecer apenas na nossa geração – e fico feliz por isso! Mas também queria saber se, inicialmente, seu plano era seguir uma carreira como gamer, ou isso também era como um hobby?

“Sim! Obrigado. Bem, eu definitivamente estava planejando uma carreira no mundo dos jogos, eu queria ser um gamer profissional! Eu queria ir para o Japão e participar de torneios de League of Legends, esse tipo de coisa. Antes, para mim, os jogos sempre vieram antes das músicas”.

Então, em um momento você está gravando músicas sem nenhuma pretensão específica e em outro você está em uma turnê, incluindo shows em festivais como Something in the Water e MELT. Como tem sido essa experiência nos palcos para você?

“Foi uma experiência um pouco diferente – ir de gravar em um armário até estar em um palco, na frente de um monte de gente. Mas é ótimo estar lá com seus fãs, e ver a energia, e o que eles gostam e não gostam nas músicas. E, com base na resposta do público, você consegue ver o que deve ou não fazer em futuras faixas. É uma ótima maneira de… você sabe, ver as pessoas que te apoiam em tempo real. Então eu amo isso, amo me apresentar”.

Ver sua rotina mudar completamente foi inevitável, certo? Mas você ainda tem tempo para seus hobbies? Por exemplo, você ainda joga Fortnite em seu tempo livre?

“Claro! Eu amo Fortnite. Jogo bastante toda vez que vou para casa. Nunca perdi uma partida este ano”!

Então, a carreira profissional como gamer…

Ainda poderia conseguir [risos].

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Foto: Divulgação/Hope Obadan

Você ainda tem alguns shows marcados. Mas além das apresentações, o que vem a seguir? Você já pensa em um sucessor para “Petals to Thorns”?

“Com certeza, eu sempre estou pensando em criar novas músicas. Na verdade, já tenho algo pronto – o EP ‘The Lost Petals’ EP, que será lançado no dia 8 de setembro. E tenho um novo single que sai no dia 18 de agosto, que é literalmente amanhã; e se chama ‘Notes From A Wrist’. Então, sim, eu sempre estou pensando em novas músicas. Quando o EP foi lançado em maio, eu já estava pensando neste próximo. Então vou continuar, continuar produzindo música”.

E você tem uma colaboração com The Kid LAROI a caminho. Podemos esperar esse lançamento em breve?

“Sim, eu espero! Vamos ver. Nós literalmente acabamos de fazer a música, foi há alguns dias atrás. E é muito boa. Espero que saia em breve”!

Vocês deram um pequeno spoiler em um show!

“Sim [risos]. Ele se apresentou comigo no último show de Los Angeles, no dia 11 de agosto. Eu errei um pouco a letra, mas tudo bem”.

Por último, você tem planos de vir ao Brasil em breve?

“Tenho sim! Eu ainda não sei quando, mas eu realmente quero ir e ver a cultura, ver a pessoa, ver o quão bonito é. Claro, eu já vi fotos e clipes, mas eu quero ir para realmente ter a experiência. Mal posso esperar”.

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