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Entrevista: Carol Biazin fala sobre estreia da Reversa Tour

Cantora cantou para casa lotada em São Paulo no último domingo (02)

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Foto: @dopamineblur

Carol Biazin deu início a Reversa Tour no último final de semana de junho em São Paulo, na Casa Natural Musical esgotada. A demanda do primeiro show na capital paulista foi tanta, que uma segunda data foi adicionada no último domingo (02) e também lotou a casa para receber a cantora.

A turnê divulga o álbum visual “Reversa”, lançado em fevereiro e dividido em três atos. Cada ato conta uma fase diferente de um relacionamento, em uma narrativa de amor contada de trás pra frente. Esses diferentes momentos da história possuem sua própria atmosfera e até mesmo uma paleta de cores exclusiva, intensificando o aspecto visual do projeto.

Aplicado para a experiência ao vivo, o conceito resulta em um show trabalhado não somente em repertório e vocais, mas também em detalhes visuais que o torna uma experiência. Os telões, luzes e efeitos de transição entre uma música e outra foram pensados para agregarem a história contada por Carol no disco.

Preocupada em agradar os fãs, a cantora conta que gosta de acompanhar e considerar as opiniões que recebe por parte deles. “Essa conexão que temos é desde o início, desde sempre. Eu conheço muito bem os fãs, sei o que vai funcionar e o que eles vão gostar”, contou durante entrevista ao Tracklist no último domingo. Durante o show, a cantora comprovou essa conexão ao convidar uma fã ao palco para cantar trecho da faixa “GLITTER”, uma das mais alto astral do álbum.

Carol também recebeu o cantor Gabriel Froede para cantarem juntos a parceria “Passarinho”, aleém de ter dedicado também uma parte do show em homenagem à Cássia Eller.

O Tracklist conversou com a cantora pouco antes dela subir ao palco na Casa Natura Musical. Confira a entrevista completa!

Leia a entrevista com Carol Biazin na íntegra

TRACKLIST: No começo do ano nós conversamos e você tava na expectativa para o show do Lollapalooza, que foi lindo. Qual o sentimento de agora estar dando início a turnê com a casa lotada e levar ela para todo o Brasil?

Carol: É um sentimento de que a galera recebeu bem esse álbum e tá tendo uma demanda. Foi um álbum que demorou muito para ser feito, foi quase um ano e meio de processo de criação até ele sair pro mundo, então montar o show e ver a galera cantar assim, é aquela comprovação final que você tem de que deu muito certo, a galera curtiu o trabalho. Eu tô sentindo uma grande diferença do que foi o primeiro álbum, por exemplo, para esse segundo, a forma como a galera tá cantando nos shows. Eu acho que o Lolla foi uma grande comprovação, foi um show que a gente tava fazendo talvez para um público que não conhecia tanto de mim, então foi um grande apresentação, tipo ‘Oi, eu sou a Carol Biazin’, e acabou que isso reverberou de um jeito lindo, me deu muito mais força e eu acho que a gente acredita muito mais no nosso trabalho hoje depois do Lolla, sabe? Então foi algo pra ver que estamos no caminho certo!

TRACK: E festival é muito uma oportunidade de abrir essa porta, né?

Sim! E é uma pressão absurda fazer festival, mas foi demais fazer o Lolla.

TRACK: Você recentemente lançou com Bryan Behr e Mahmundi o projeto “Exagerados”, que homenageia Cazuza, e na setlist do show você também homenageia Cássia Eller com um cover de “Malandragem”. Qual a importância, para você, de trazer a memória desses artistas?

Eu acho essencial, né? Acho que temos que lembrar de quem veio antes da gente e carpiu aquele terreno todo. A Cássia Eller eu coloco ela no show não só por esse lugar de homenagem mas também pra valorizar a música brasileira, o que já foi, o que já passou e também por ela ser essa artista muito disruptiva. Eu acho ela muito do contra, muito reversa, então também tem muito disso. O Cazuza é outro artista que era muito reverso, então acho que foi massa ter dois projetos que condizem tanto com o que eu tenho falado e foi lindo demais.

TRACK: E eu queria saber como foi o processo criativo do show para englobar um pouco de cada trabalho, agradar os fãs e trazer também o universo visual do ‘Reversa’ que é tão forte?

No Lolla, por exemplo, foi bem diferente, porque fizemos um repertório mais voltado para os fãs, claro, mas também muito para quem não me conhecia, porque sabíamos que essa era a maior parte do público. Então foi um repertório pensado pra ter aquele alto astral e manter a energia sempre lá em cima, com poucos momentos de queda, que é um momento que eu uso muito para me conectar com os fãs. Eu tento sempre em todas as canções mostrar esse momento de conexão. Eu até falo na abertura do show, antes de começar, que a tecnologia é indiscutivelmente necessária hoje, mas que esse lado humano e essa troca ela é essencial e é isso que traz a gente hoje aqui. Essa conexão que temos desde o início, desde sempre. Eu conheço muito bem os fãs, sei o que vai funcionar e o que eles vão gostar. Eu tento escutar muito do que eles falam, fico olhando no Twitter e eles falam ‘Ah não, você não cantou tal música’ e é assim que vamos montando o repertório.


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