Desde o início deste novo trabalho de Pitty, a gente já podia reparar um movimento de renovação da forma com que ela aborda música.
Anteriormente, ela havia se juntado ao seu guitarrista, Martin, e ido por um caminho completamente diferente do que estávamos acostumados com o projeto da Agridoce. Músicas mais calmas com um pegada acústica deram o tom do projeto.
Neste novo e renovado álbum, ela traz novamente a pegada rock para o seu repertório, mas trazendo ainda algumas referências que tinha pego do seu álbum anterior e acho que boa parte desta faixa é sobre isto.
A cantora é conhecida por trazer diferentes facetas e por ter apresentado vários estilos diferentes durantes os seus mais de 10 anos de carreira e 37 de idade. Parte disso vem do ato de ela trocar de “pele” como uma Serpente.
Vamos ao clipe:
O clipe faz uma alusão a uma seita religiosa que se encarrega de recarregar aquelas pessoas que estão nas últimas. Sabe quando tudo está dando errado na sua vida, você está cansado e tudo que queria era deitar na sua cama e dormir até não poder mais? São exatamente estas pessoas que Pitty ajuda.
A produção ganhou cores mais escuras que já estavam presentes no clipe de Sete Vidas, mas com um pouco mais de claridade. A presença da fogueira e a adição do vermelho em algumas situações auxiliam para a criação de um cenário mais “dark” que condiz com o ritual.
O clipe traz também um elemento presente em todos os trabalhos da baiana, que é a banda. Uma cantora – principalmente de rock – não se faz cantora sem uma boa base e isso é bem valorizado por Pitty em seus trabalhos.
Análise Final: Escolha de cores e cenários impecável, enredo interessante e produção muito boa assinada pela Deck.
Nota final: 9,5
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