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Análise: Nick Jonas – Chains

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Depois do fim dos Jonas Brothers muitas dúvidas permaneceram quanto ao futuro na carreia dos irmãos. Quanto ao Kevin todos sabiam que ia se dedicar a família e depois, quem sabe, continuar os negócios que  família Jonas tem. Porém quanto a Joe e Nick restou a dúvida.

Os dois são extremante talentosos em vários ramos: Atuando, cantando, compondo, tocando… Ainda quando estavam juntos se aventuraram com trabalhos solos que não tiveram o mesmo destino. “Nick jonas And The Administration” foi um sucesso, “Who I Am” chegou a colocações boas no mediabase e o álbum teve um bom lançamento. Já Joe não foi muito feliz com seu projeto paralelo. Mesmo que tenha sido um bom trabalho a resposta foi baixa.

No último mês Nick acabou com a expectativa, divulgou que estava lançando um álbum solo e seu primeiro single seria “Chains”. Para nossa alegria (“Para Suellen!”) o clipe foi divulgado no último dia 30/07 e a gente foi dar uma olhada.

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Quando cantava com os irmãos chegou a cantar sobre amor, mas era tudo muito mais superficial, até porque na época era mais novo. Essa música tem um cunho mais maduro, uma visão mais crescida do amor falando sobre o gostar daquilo que te mata. Uma saída um pouco segura demais, porém vou falar disso mais para frente, vamos ao clipe.

A primeira coisa que posso falar sobre vídeo é a respeito da estética que ele apresenta: cores bem estruturadas, a imagem tremida e os enquadramentos bem colocados. Recentemente tenho ouvido de alguns amigos o quanto falo a respeito da estética das coisas, mas em certos momentos não reparamos o quanto a estética contribui para a criação de uma atmosfera envolvente ou não.

Neste caso a música tem uma percussão muito presente. Batidas fortes abrem o caminho para a música e é exatamente este o gancho do clipe. A primeira imagem do Nick que aparece é de um cara acabado. Apesar de em boa forma (o que todas as fãs dele poderão confirmar com adjetivos como gostoso e maravilhoso) sua blusa está rasgada e ele está jogado no chão, sendo arrastado.

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Enquanto ele está no chão a imagem da mulher que o “acorrenta” aparece em sua imaginação. Lembranças do poder dela sobre ele, seu jogo de sedução e a idealização de um ser inalcançável. Os flashes de memória aparecem de forma parecida com os que vimos no clipe de Lorde, “Royals”: sincronizados com a batida.

O triunfo de Nick em cima da força policial que o separa de sua amada dura por pouco, tendo em vista que a mulher que ele imagina não existe.

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Em suma, a produção tem uma qualidade excelente, excedendo minhas expectativas. O ex-Jonas Brothers assinou com a Island Records, uma gravadora que não tem muito nome na indústria, o que acaba broxando um pouco. De certa forma isso pode ser bom, já que é mais fácil surpreender o público com pouca expectativa do que um que espera grandes coisas.

Porém acho que a escolha por um tema tão “senso comum”, como o amor, para um single de abertura não é uma boa. Talvez se todas as faixas do álbum forem com esse assunto as chances de ele triunfar diminuam consideravelmente. Mas vamos aguardar para ver.

Enquanto não temos nada de concreto vamos conferir o clipe:

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