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“The Mandrake Project”: saiba mais sobre projeto de Bruce Dickinson

Álbum e história em quadrinhos serão lançados ainda este ano

Foto: Divulgação

O sétimo álbum solo de Bruce Dickinson (Iron Maiden), “The Mandrake Project”, será lançado em 1º de março, pela BMG. No entanto, não é apenas um álbum. A história em quadrinhos de mesmo nome é uma história sombria e adulta de poder, abuso e luta pela identidade, tendo como pano de fundo o gênio científico e oculto. Saiba mais sobre o trabalho a seguir!

“The Mandrake Project”, de Bruce Dickinson

Criada por Bruce Dickinson, “The Mandrake Project” é uma série colecionável de graphic novels com roteiro de Tony Lee (“Dr. Who”), ilustrada por Staz Johnson (“2000 AD”) e com capas de Bill Sienkiewicz para a Z2 Comics, que será lançada em 12 edições trimestrais que serão agrupadas em três graphic novels anuais, sendo que a primeira sairá no final de 2024.

O primeiro episódio individual foi lançado nas lojas de quadrinhos em 17 de janeiro e a edição especial de colecionador se esgotou em 48 horas após o lançamento. Em coletiva de imprensa, Dickinson lembra que, originalmente, o quadrinho era para ser uma história de apenas 20 páginas, e teria o álbum de mesmo nome para contar a sua história. “Mas, no decorrer do desenvolvimento da história e dos personagens, eu percebi que não poderia relacionar um ao outro tão diretamente, porque isso limita muito o álbum”, comenta o artista. 

Entretanto, o músico afirma que sim, há relação direta entre um trabalho e o outro. “Existem algumas músicas [do novo álbum] que têm referências às coisas que estão nos quadrinhos, e coisas nos quadrinhos que farão referência não apenas a esse álbum, mas a outros álbuns que já lancei no passado. As pessoas vão reconhecer”, afirmou.

Quando perguntado pelo site Igor Miranda sobre a diferença de trabalhar em um álbum solo ou com o Iron Maiden, Bruce responde que, para ele, “é sempre uma banda”. “Então, eu trato isso como se fosse tipo: estou em uma banda para meu disco solo. Estamos levando uma banda em turnê, estamos agindo como uma banda e fazendo todas essas coisas. Vamos sair, nos divertir e jogar xadrez”.

“Quando se está com a banda, você está bem consciente de que tem um estilo a respeitar, o histórico, o seu legado e tudo o mais. Mas tudo o que eu preciso respeitar com o meu álbum solo é a autenticidade da voz, em termos de como as músicas são apresentadas”, complementou Dickinson em outra resposta.

Além disso, o músico comentou sobre como foi produzir o disco “The Mandrake Project”, o primeiro desde “Alive”, de 2005. “Toda vez que você está compondo um novo álbum é como se você estivesse dando a luz a algo com personalidade, uma coisa com uma pequena alma individual. Para mim, é um evento realmente muito importante. Esse [álbum] passou quase 20 anos antes de finalmente ser lançado”.

Shows no Brasil

Bruce Dickinson e sua banda darão vida à música de “The Mandrake Project” com uma grande turnê principal nesta primavera e verão. Sobre os shows, o artista garante também que seus álbuns antigos, como “Accident of Birth” (2005) e “The Chemical Wedding” (1998) estarão presentes na setlist. 

“Eu preciso tocar essas músicas porque as pessoas não as escutam faz cerca de 20 anos. Há pessoas que nunca as ouviram. Então, vai ser meio que uma celebração. Eu espero que, provavelmente, vamos ter quatro músicas do novo álbum, e o resto vai ser todo do ‘Balls to Picasso’ (1994), porque obviamente precisamos tocar ‘Tears of the Dragon’”, declarou.

Em resposta ao site da Rolling Stone Brasil, sobre fazer shows por aqui no país, o artista afirma que “o melhor é estar no Brasil”. “Não será um show moderno no qual os músicos são fantoches e há um computador atrás tocando tudo. Será um show analógico e autêntico. Quero que a gente toque como se fosse 1972”, afirmou o cantor.

A turnê vai passar por Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e finalizar em São Paulo. Para mais informações e compra de ingressos, clique aqui e acesse o site oficial. Veja as datas dos shows abaixo:

  • 24 de abril – Live Curitiba, Curitiba
  • 25 de abril – Pepsi On Stage, Porto Alegre
  • 27 de abril – Opera Hall, Brasília
  • 28 de abril – Arena Hall, Belo Horizonte
  • 30 de abril – Qualistage, Rio De Janeiro
  • 2 de maio – Quinta Linda, Ribeirao Preto
  • 4 de maio – Vibra, São Paulo