No próximo fim de semana, o Plain White T’s começa uma série de shows no Brasil com o festival I Wanna Be Tour! O evento passará por cinco cidades brasileiras – São Paulo, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte –, entre os dias 2 e 10 de março.
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Na setlist, a banda norte-americana promete trazer grandes hits, como “Hey There Delilah”, “Rhythm Of Love” e “1, 2, 3, 4”. Além disso, o grupo planeja incorporar algumas faixas favoritas dos fãs e singles de seu novo álbum. Lançado em novembro de 2023, o disco carrega o nome da banda e apresenta canções como “Spaghetti Tattoo” e “Would You Even”.
Em entrevista recente ao Tracklist, o vocalista da banda, Tom Higgenson, falou sobre as expectativas e preparativos para o festival. Acompanhe a conversa abaixo!
Entrevista: Tom Higgenson, do Plain White T’s, antecipa detalhes dos shows do festival I Wanna Be Tour
Tom: Olá! Como você está?
Estou bem, e você?
Tom: Muito bem! Estou animado. Partiremos [para o Brasil] em dois dias, e mal posso esperar.
Se não me engano, essa será a primeira vez da banda no Brasil, não é?
Tom: “Sim, é a primeira vez! E desde que eu me lembre, desde quando a banda começou a ter qualquer tipo de sucesso, havia pessoas no Brasil nos contatando, e falando: ‘Vocês precisam vir ao Brasil’! Então não sei porque demorou tanto, mas estamos ansiosos para finalmente irmos”.
O que você sabe sobre o Brasil e o que está mais animado para explorar?
Tom: “Essa é uma ótima pergunta. Eu provavelmente deveria saber mais, eu não sei muito. Estou meio que indo às cegas, só querendo vivenciar tudo sem muitas expectativas, sabe? O principal, porém, é que eu sei que os fãs vão estar animados. E eu sei que o público vai estar muito entusiasmado não apenas para o nosso show, mas por estar nesse festival incrível. Então estou muito animado para ver o público, e espero conhecer pessoas, fazer alguns amigos e ter momentos memoráveis. E vamos torcer para que esse seja o começo de, talvez, irmos para o Brasil todo ano, ou de alguns em alguns anos. Esse é o verdadeiro objetivo: nos estabelecermos como uma banda que consiga sair por aí cada vez mais”.
Isso seria muito legal. Então, o festival I Wanna Be Tour começa no próximo fim de semana. Quais são suas expectativas para esses eventos?
Tom: “Bom, espero que a gente arrase! De novo, acho que os fãs brasileiros são incríveis, e que estão muito animados. E muitas pessoas têm pedido certas músicas que nós não tocamos normalmente. E, se houver sessenta pessoas que nos contatam aleatoriamente para tocar uma música específica, é tipo: ‘Bem, talvez a gente precise tocar essa música’, sabe? Então vai ser divertido chegar lá e, como eu disse, modificar um pouco a nossa setlist para experimentar e tocar o que os fãs querem”.
“Mas, de toda forma, acho que vai ser um período incrível. Vamos nos divertir muito. E vamos nos divertir com muitos amigos de outras bandas também, como o Simple Plan. Temos muitos amigos no festival. Então eu já queria que fosse mais longo! Acho que vai passar e nós vamos ficar tipo: ‘Espera aí, já acabou? Já vamos para casa? Nãooo’. Mas, como eu disse, talvez isso nos force a voltar e fazer do Brasil um lugar que a gente visite o tempo todo. É isso que desejamos”.
Você falou um pouco sobre a setlist. E, no geral, como foi o processo de escolha das faixas? O que vocês levaram em consideração?
Tom: “É difícil porque temos um tempo mais curto. Não é um set completo, como normalmente temos em uma turnê. Então, sempre que você se apresenta em um festival como esse, você precisa tocar os hits, as músicas que a maioria das pessoas que estarão lá vão conhecer e vão querer ouvir. Eu não vou passar todo o setlist para você ou algo do tipo [risos], mas temos de três a cinco músicas que precisamos mesmo tocar”.
“E, também, nós lançamos um novo álbum em novembro, e estamos muito animados. E vários dos singles do disco estão começando a borbulhar e estourar um pouco, então é claro que iremos tocar várias destas músicas; porque qualquer fã da banda, que tem acompanhado, provavelmente está tão entusiasmado quanto nós com as novas músicas. Então, com os espaços restantes, vamos colocar uma ou duas músicas que os fãs brasileiros têm pedido, tanto pessoalmente quanto pelo Instagram da banda. É tipo: ‘Vocês precisam tocar essa música, por favor, toquem essa’. E acho que vamos colocá-las no setlist também”.
Eu sei que vocês vão tocar “Hey There Delilah” com a Day Limns em São Paulo e no Rio. Como essa colaboração se concretizou?
Tom: “Foi meio engraçado, porque nós já queríamos um artista brasileiro para fazer uma colaboração; para talvez cantar uma de nossas novas músicas, e lançar algo como um remix. E então, não sei exatamente como a conexão foi feita, mas alguém sugeriu que ela viesse e cantasse com a gente. E foi uma decisão óbvia. Nós dissemos: ‘Sim! Vamos fazer isso. Parece muito divertido’. E, sempre que você pode dar um momento como esse ao público, torna tudo ainda mais especial e mais memorável. Mal posso esperar para fazer isso. Vai ser muito divertido. ‘Hey There Delilah’ já é um dos momentos do set que são muito especiais e significados, e a colaboração só vai melhorar isso”.
Então, vocês lançaram um novo álbum em novembro do ano passado. O que fez com que esse projeto se tornasse o álbum que carrega o nome da banda?
Tom: “Honestamente, parece o suprassumo de um álbum do Plain White T’s. O que parece – e isso não foi necessariamente intencional –, é que, se você conhece o repertório da banda, e conhece todos os nossos álbuns, acho que você pode tocar isso e sentir que é o álbum ‘mais Plain White T’s’. Dá para ouvir pequenos elementos de toda a nossa carreira no disco. E é diversificado o suficiente para que ainda soe muito novo, muito inspirado, muito divertido e muito emocionante”.
“E nós tínhamos alguns nomes que colocaríamos nele. Mas, quando estávamos na sessão de fotos para o álbum, eu peguei uma camiseta branca para usar nas fotos. E nosso baterista, De’Mar [Hamilton], falou: ‘Ei, isso está muito amarrotado. Você precisa passar isso’. E então eu a tirei, e alguém estava vaporizando, e eu pensei: ‘Nossa, essa é uma foto legal – essa camiseta branca pendurada’. E ficou tão legal que nós a levamos para o estúdio, e o fotógrafo tirou algumas fotos. Assim que vimos aquela imagem, pensamos que ela deveria ser a capa. O álbum deveria ser apenas ‘Plain White T’s’”.
“Então tudo se conectou e, como eu disse antes, o som do álbum e as músicas em si são muito cruas, muito honestas e muito Plain White T’s. São, honestamente, mais a cara da banda do que o muitos de nossos últimos álbuns soaram. Apenas parecia perfeito, o laço na embalagem. E era a foto perfeita, e nem tivemos que pensar duas vezes assim que a vimos. Sabíamos que aquela seria a capa e que deveríamos chamar o disco de ‘Plain White T’s’”.
Por último, nosso site se chama Tracklist. Então, poderia nos falar três músicas que estão na sua tracklist no momento? O que você tem escutado?
Tom: “Ah, que não são do Plain White T’s? Então, eu sou um grande fã de 100 gecs. Eles realmente me inspiraram agora. Então eu diria ‘MEMEME’, de 100 gecs. Vamos ver, estou tentando pensar no que mais tenho escutado; meio que quero olhar meu Spotify agora. Vou falar a primeira coisa que me vem à cabeça: The Weeknd. Eu o amo como um artista no geral; mas tem uma música no último álbum dele, chamada ‘Less Than Zero’. É muito legal, uma vibe anos 80, uma música muito divertida. E tem o The Voidz, que é um projeto paralelo do Julian Casablancas, do The Strokes. Eles acabaram de lançar uma música, que na verdade nem saiu oficialmente. Só está no Youtube, eu acho. Ela se chama ‘All The Same’. Eu a ouvi outro dia e já é uma das minhas músicas favoritas do The Voidz. Então, são três músicas muito aleatórias e diferentes, mas são todas muito boas”.
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