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Matteus, ex-BBB 24, é denunciado por falsidade ideológica; entenda

Segundo a denúncia, ele ingressou na IFFAR por meio de uma ação afirmativa

matteus ex-bbb 24
Foto: Reprodução/Instagram

Recentemente, o ex-BBB 24 Matteus Amaral foi denunciado ao Ministério Público Federal por suposta falsidade ideológica. O caso veio à tona após o IFFAR (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha) confirmar que ele ingressou no curso de Engenharia Agrícola pela modalidade de cotas raciais.

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Matteus entrou no curso de Ensino Superior em 2014 – e, segundo a acusação, sua inscrição foi feita a partir de uma ação afirmativa. Ele teria, então, se autodeclarado como negro, preenchendo indevidamente a vaga de uma pessoa cotista. O ex-BBB trancou a matrícula do curso no quinto período para cuidar de sua avó.

A denúncia ao MP foi protocolada pelo ativista Antonio Isuperio, que trabalha em uma instituição internacional de Direitos Humanos. O texto da ação, presente em um documento obtido pela revista Contigo!, afirma:

“Que o indivíduo responda pelo crime de falsidade ideológica para adentrar Universidade. A faculdade e o Indivíduo devem ser responsabilizados. A faculdade deve ser responsabilizada pela negligência e o indivíduo pelo crime de falsidade Ideológica”.

Caso o Ministério Público aceite a denúncia, Matteus pode responder judicialmente. Em caso de condenação, a pena é de reclusão de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

Após ser denunciado por suposta falsidade ideológica, Matteus Amaral, ex-BBB 24, se pronuncia

Nesta quinta-feira (14), Matteus publicou um story no Instagram, onde é possível ouvir sua mãe falando sobre a situação. “Já soube que isso aí não dá nada. É só esquecer, isso aí não vai dar em nada. Se eu me declarei negra, eu sou negra”, comentou. Veja:

https://twitter.com/ALFINETEI/status/1801378813735055647

Também através de seu Instagram, Matteus se pronunciou: “A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio”.

“Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil. Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção”.

“Reafirmo meu arrependimento por quaisquer transtornos causados e meu compromisso contínuo em ser um defensor ativo da igualdade racial e social. Agradeço a esta oportunidade de esclarecer este assunto e peço desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido”, completou.