Após o sucesso das regravações de álbuns feitas por Taylor Swift, as gravadoras querem limitar o lançamento e trabalhos semelhantes. A informação vem da Billboard, que publicou uma matéria sobre o assunto nesta segunda-feira (30).
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A artista norte-americana divulga, recentemente, novas versões de seus antigos álbuns – que agora recebem a marca “Taylor’s Version”. A versão atualizada de “1989”, por exemplo, chegou às plataformas de áudio na última sexta-feira, dia 27 de outubro.
Taylor decidiu regravar seus discos após uma confusão com Scooter Braun. Quando o executivo comprou a empresa Big Machine Music Group, que detinha os direitos de suas músicas, a cantora não conseguiu obter os masters de seus próprios trabalhos.
Então, para que pudesse ter o controle de sua discografia, Swift decidiu lançar novas versões dos trabalhos lançados sob a antiga gravadora. No entanto, de acordo com a Billboard, outros artistas poderão não ter a mesma oportunidade.
Após o sucesso de Taylor Swift, gravadoras revisam contratos para evitar regravações
A nova matéria publicada pela Billboard indica que as gravadoras e executivos do mundo da música querem evitar regravações semelhantes às de Taylor Swift. Nos EUA, grandes conglomerados como Universal, Warner e Sony agora exigem que os artistas assinem algumas medidas restritivas.
Os novos contratos teriam cláusulas que proíbem os cantores de regravar seus próprios trabalhos em 10, 15 ou até mesmo 30 anos após deixarem suas respectivas empresas.
Em resposta à revista americana, Gandhar Savur, advogado da banda Cigarettes After Sex, comentou: “Recentemente fiz um acordo com uma gravadora independente que tinha uma restrição de regravação de 30 anos. O que, obviamente, é muito mais longo do que estou acostumado a ver”.
Ele também comentou que a prática não será facilmente aceita pelos representantes dos artistas. “Obviamente, esse é um grande tópico do momento – a questão da Taylor Swift. As gravadoras, é claro, vão querer fazer de tudo para resolver isso e evitar isso”.
“Mas há um limite para o que podem fazer. Os representantes dos artistas vão resistir a isso, e um certo padrão está enraizado em nossa indústria do qual não é fácil de afastar”, completou.