Com apenas dois anos de estrada e 4 bilhões de plays nas plataformas de áudio, Veigh é mais um nome confirmado na edição de 40 anos do Rock in Rio. O artista, que se apresenta no dia 13 de setembro, se prepara para dividir o palco com nomes como Cabelinho, Filipe Ret e vários outros do trap/rap nacional.
O Tracklist bateu um papo com o cantor que revelou detalhes do que está preparando para a apresentação, além de contar como tem sido a atual fase da sua carreira – incluindo uma apresentação no Rock In Rio Lisboa.
Entrevista: Veigh celebra sucesso e revelha detalhes de show no Rock In Rio Brasil
Tracklist: Você acabou de voltar do Rock in Rio Lisboa. Como foi a experiência lá fora?
Veigh: Foi uma parada muito importante. Sempre imaginei que meu primeiro contato com o Rock in Rio seria aqui no Brasil, mas acabou sendo em Lisboa. Eu não imaginava que teria tanta gente para me ver, várias pessoas cantando minha música, vendo meu nome ali, pessoas de outro país, sabe? Foi impressionante. Nem nos meus melhores sonhos eu sonhei que estaria no Rock in Rio em Lisboa. De fato, um dos shows mais marcantes da minha carreira.
Mês que vem você é a vez do Rock In Rio Brasil com uma galera massa do trap. Como estão as expectativas? Pode adiantar o que está preparando?
Estou muito feliz! Estarei lá no dia 13, que é um dia depois do meu aniversário, então vai ser uma comemoração importante para mim. Terei meu parceiro, KayBlack, um irmãozão. Estamos juntos há um tempo e dividir esse espaço com ele vai ser incrível. Não quero dar spoilers agora, quero ver a rapaziada chocada para bombar na internet. O que posso falar é que vamos enaltecer a rapaziada da dança, que é uma parada muito importante dentro da cultura do rap, do hip-hop, sabe? O que posso adiantar até o momento é isso, mas já estou ansioso para quebrar tudo no palco.
Atualmente você tem mais de 9 milhões de ouvintes apenas no Spotify. De longe, uma potência dentro do trap nacional. Que balanço você faz da cena atualmente?
Obrigado pelo elogio! A nossa cena é muito inovadora, temos a mente muito aberta para tudo. Nosso processo de criação é diferente, a gente senta no estúdio, liga o microfone e começa a cantar o que sente, o que está passando no momento. Ninguém coloca cinco, seis pessoas para escrever. Saem músicas em 30 minutos, 40 minutos dali, sabe?
O trap soma, passeia por várias vertentes e movimenta um cenário enorme. Hoje alcançamos níveis absurdos, batendo até com o sertanejo. Sou suspeito para falar, graças a ele tenho minha casa, meu carro, serei um eterno defensor.
Para encerrar, a versão deluxe do “Dos Prédios” saiu em 2023 e já estamos chegando quase no finalzinho de 2024. Teremos um sucessor em breve?
Esse ano não vai ter mais nenhum projeto grande assim, até porque meus dois discos são enormes e para trabalhar algo assim terei que me dedicar bastante. Agora estou fazendo muitos shows, mas no início do próximo ano acredito que a gente vai preparar alguma coisa. Não tão grande como um álbum, mas talvez um EP.
Estive na França recentemente, fiquei cinco dias lá e trabalhei com produtor influente da cena. Fiz dez faixas e estamos vendo algum movimento para soltar logo. Tem meu feat com o Matuê para sair também, então podem apostar que temos material bom para por na rua.