Na última semana, Lucas Pretti divulgou seu mais novo single, intitulado “Não Me Chame Mais De Ex”. Com participação de Kamilla Maria, a faixa apresenta uma união do pop e do sertanejo.
Além de focar em seus lançamentos musicais, o artista mineiro também se prepara para uma nova fase em sua carreira como ator. Em dezembro, ele estreia nos cinemas com o filme “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo”.
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Em entrevista recente para o Tracklist, Lucas Pretti falou sobre seu novo single, seu próximo filme, o projeto “Sky Sessions” e mais. Confira a conversa abaixo!
Entrevista: Lucas Pretti
Estamos às vésperas do lançamento de “Não Me Chame Mais de Ex”, single que conta com a participação de Kamilla Maria. De onde veio a ideia de misturar o pop e o sertanejo?
“Nunca foi algo tão intencional, apesar de eu sempre ter gostado de transitar por todos os lados da música. Eu ouço música de todos os gêneros, minha playlist é muito eclética; então eu sempre fui muito aberto a essas misturas, mas eu não tinha esse plano formado. Até que eu fiz um camping de composição e ‘Não Me Chame Mais de Ex’ saiu de lá. Eu me apaixonei por ela e, apesar dela ter sido escrita como uma música meio pop, desde sempre achei que era uma música que precisava ter essa pegada sertaneja, e que se encaixaria melhor como um ‘popnejo'”.
“Ao longo do tempo fui amadurecendo isso, até porque eu queria muito alguém do sertanejo para cantar ela comigo – porque já que ela é uma mistura de gêneros, precisava também ter uma mistura de vozes, personalidades e artistas, e deu super certo. A Kamilla Maria tem uma voz que eu acho muito única e ao mesmo tempo muito íntima. Eu até falei isso para ela, que no sertanejo as pessoas tem uma voz muito forte, mas que é raro eu sentir uma conexão profunda e intimidade com a voz de alguém, e eu sinto muito isso com ela”.
E como surgiu a colaboração com Kamilla Maria? Como foi o processo de produção da faixa?
“Eu fui apresentado ao trabalho da Kamilla através do Paul Ralphes, que é produtor musical dessa música. Nós entramos em contato com a Kamilla e com a Warner, que é a gravadora dela, e de primeira ela já gostou da música e topou participar, e aí fomos conversando aos poucos, até gravarmos. Enfim, eu estou muito orgulhoso do resultado”.
Recentemente, você também divulgou a canção “Ondas”. Qual é a história por trás dessa música?
“‘Ondas’ foi uma música que eu escrevi ano passado, quando eu fui para Ibiza, no verão. E na época eu estava super apaixonado, o que é raro para mim, porque geralmente minhas músicas são sobre desilusões amorosas; mas ‘Ondas’ quebra esse padrão. Na época eu estava vivendo momentos muito incríveis, e quando estamos assim, normalmente não paramos para olhar pros lados para perceber e escrever sobre. Mas eu tive esse momento de consciência e falei: ‘Preciso sentar aqui e escrever essa música, porque ela é muito especial e pessoal para mim’, e ela me lembra muito esses momentos”.
Além de focar em seus lançamentos musicais, você divulgou, nos últimos meses, as chamadas “Sky Sessions” – que incluíram participações de Any Gabrielly, Carol Biazin, Clarissa e mais. De onde veio a ideia desse projeto? Você tem planos de continuá-lo no futuro?
“‘Sky Sessions’ na verdade começou com o ‘Sun Sessions’, que eu fiz no quintal da minha casa, em Belo Horizonte, durante a pandemia. Eu não aguentava mais ficar parado, e já estava há alguns meses sem lançamentos. Aí a gente improvisou ali no meu quintal, com meus pais e meu primo gravando. Um ano depois eu estava em São Paulo, e me bateu a vontade de voltar com este projeto, porém, naquele momento precisava de uma roupagem nova. Nós escolhemos fazer em um heliponto para pegar a vista da cidade; e eu decidi que iria chamar meus amigos, até para ser um espaço onde cada um pudesse divulgar suas músicas, e foi massa. Eu amo o ‘Sky Sessions’ e estou doido para fazer outras edições. Tenho planos de seguir, mas assim como ocorreu na segunda edição, será com uma roupagem nova”.
Você é um artista que trabalha em várias frentes – como a atuação. Em breve, você estará nas salas de cinema com o filme “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo”. Quais são suas expectativas para essa estreia? E como foi a experiência de participar dessa produção?
“Nossa, nem me fala! Eu estou contando os dias, porque eu sempre quis ser ator. esde pequeno, fazia muitos cursos e aulas, inclusive fiz summer camp, onde eu passava o verão fazendo um curso e aprendendo; e a gente começou a entender possibilidades para essa minha estreia no cinema. E, quando chegou a oportunidade de participar do filme da ‘Turma da Mônica Jovem’, que é uma coisa icônica e que me toca muito, – porque eu sempre fui viciado em Turma da Mônica, eu tinha todos os quadrinhos, ia na banca todo dia comprar – eu agarrei esse papel, falei: ‘É meu’, e as gravações foram incríveis. Foi uma das coisas que eu mais curti fazer este ano e agora estou esperando sair. Estou doido pra ver, porque eu acho que vai ser lindo”.
Voltando para a música, você já tem planos de lançar um projeto completo após a divulgação do EP “Chora Por Mim”?
“Os planos ainda estão a ser definidos, mas o que eu posso adiantar é que este ano eu ainda tenho alguns singles para lançar, antes do filme da ‘Turma da Mônica’, que estreia em dezembro. Para o ano que vem, nós já temos algumas coisas planejadas. Possivelmente teremos um trabalho completo, mas nada tão definido, porque eu ainda preciso focar muito nas coisas que estão por vir este ano para que saia tudo certinho. E só depois poder respirar mais fundo e ver os próximos passos”.
Por último, quais são seus planos para um futuro recente?
“Eu sonho em poder continuar trabalhando muito para entregar projetos lindos, e poder ter o meu trabalho cada vez mais reconhecido e chegando em lugares e pessoas que eu nunca pensei. Ah, estou sonhando também em me ver nas telas de cinema, no filme da ‘Turma da Mônica’, acho que o público vai curtir muito”.
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