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Entrevista: Flavia K fala sobre seu novo álbum, “Universo Suspenso”

Com 12 faixas, o disco traz como principal conceito a ideia de “Positive Soul”

flavia k
Foto: Cred. Rorigo Pysi

Este mês, Flavia K apresentou seu mais novo álbum, intitulado “Universo Suspenso”! Com 12 faixas, o trabalho traz como principal conceito o “Positive Soul” – ou seja, a ideia de manter a alma positiva, trazer bons pensamentos e encorajar boas atitudes.

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O disco passeia pelo R&B alternativo, neo-soul e outros gêneros, além de apresentar influências da música brasileira. A tracklist traz faixas como “O Mundo se Moveu”; “Dias Bons (Alright)”, em parceria com III Camille; “Muito Sou(L)”, com Rashid e “Lua Nova”, com Flora Piquerobí.

Flavia K promove, também, um evento de lançamento do álbum, que contará com participações de Rashid e Robinho Tavares. O show acontecerá no dia 31 de agosto, na Blue Note São Paulo. Os ingressos já estão à venda pela Eventim.

Em entrevista recente para o Tracklist, a artista deu detalhes de seu novo projeto. Acompanhe abaixo!

Entrevista: Flavia K

Recentemente, você lançou seu terceiro álbum de estúdio, “Universo Suspenso”. Como você descreveria esse projeto?

“‘Universo Suspenso’ é um álbum que começou a ser produzido no início da pandemia e foi finalizado agora em 2023. É um trabalho que eu coloquei toda minha alma e minha energia, que imprime tudo o que eu sou como artista e pessoa hoje, é realmente uma imersão em meu universo”.

E como você vê o novo trabalho em comparação aos já lançados anteriormente – como o EP “Tudo o Que Soul” e o álbum “Janelas Imprevisíveis”? De que forma você acha que “Universo Suspenso” se destaca na sua discografia?

“Acho que esse álbum se destaca em minha discografia por ter sido um trabalho em que eu participei de todos os processos. Desde a composição, passando pela produção, finalização, identidade visual, etc. Acredito que ele mostra uma Flavia mais amadurecida artisticamente”.

O novo álbum tem participações de Filó Machado, Rashid, III Camille e Robinho Tavares. Como esses artistas ajudaram na construção desse trabalho, e qual a importância dessas colaborações para você?

“Todos esses são artistas que eu admiro muito, e é uma honra tê-los nesse álbum. A ‘Muito Sou(L)’ é uma música que chegou através do Rashid, e aí eu, juntamente com a Aya e o Julio Mossil, acrescentamos o meu verso e eu acrescentei alguns instrumentos a mais na produção, que é do Duda Raupp. Mas o conceito geral da música já chegou praticamente pronto, por isso a contribuição criativa no trabalho”.

“Já o Robinho gravou praticamente todos os baixos do disco, então ele contribuiu muito fortemente nos grooves do disco, e para mim ele é um dos maiores baixistas da atualidade. A Ill Camille contribuiu lindamente com a rima na faixa ‘Dias Bons (Alright)’, falando sobre a importância de sorrir, e consequentemente somando ao conceito ‘Positive Soul’. E é até difícil dizer o quanto o mestre Filó Machado contribuiu para esse álbum. Filó esteve presente desde o lançamento do meu primeiro trabalho ‘Tudo o que Soul’ e sempre contribuiu com conselhos valiosos que eu levo em todo o projeto que começo a produzir, além de ter somado com sua voz maravilhosa na faixa ‘Novas Esquinas’“.

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Foto: Cred. Rodrigo Pysi

No projeto, você trabalha com gêneros como R&B alternativo e neo-soul, além de influências da música brasileira. Quais foram suas principais referências para a composição do trabalho?

“É difícil especificar referências, acredito que tudo que eu ouço e ouvi na vida está impresso em todos os meus trabalhos. Mas posso citar aqui Marcos Valle, João Donato, Hiatus Kaiyote, Jill Scott, Take 6, Beyoncé, Azymuth… Essa lista é grande (risos)”.

Para você, o que é a ideia de “Positive Soul”, que usa para descrever o novo disco?

“A ideia de Positive Soul é manter a alma positiva e persistir nos dias ruins, à espera dos dias bons. Espero encorajar pessoas que estão passando por momentos difíceis através dessas letras e da sonoridade solar que o disco carrega”.

Você vai fazer um show de lançamento do álbum no dia 31 de agosto, no Blue Note São Paulo, na capital paulista. O que o público pode esperar dessa apresentação?

“Esse show será muito especial, com as participações de Rashid e Robinho Tavares. Vou levar ao público uma real imersão no ‘Universo Suspenso’. Além de outras músicas dos meus trabalhos anteriores e algumas releituras de clássicos que quem já foi no meu show sempre espera e curte muito, por fazermos arranjos dentro da minha linguagem. Sei que será uma noite linda e especial”.

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