No próximo domingo, dia 3 de novembro, Céu se apresenta no Rio de Janeiro com a turnê do álbum “Novela”! A apresentação ocorre na Arena Jockey, e contará com a participação do grupo Os Garotin e da artista Sophie Charlotte.
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O show terá como base o seu sexto álbum de estúdio, “Novela”. O trabalho, que a artista definiu anteriormente como “um roteiro”, apresenta 12 faixas – incluindo “Raiou”, com Ladybug Mecca; “Gerando na Alta”, com anaiis; e “Into My Novela”, com Loren Oden.
O novo disco chega depois de quase 20 anos de carreira da artista; e acrescenta um capítulo inovador e orgânico em sua jornada musical. Os ingressos para a próxima apresentação ao vivo da cantora e compositora estão à venda pela plataforma Eventim.
Em recente entrevista ao Tracklist, Céu deu mais detalhes de seu futuro show no Rio de Janeiro, além de comentar sobre seu novo álbum de estúdio. Veja mais abaixo!
Entrevista: Céu fala sobre show no Rio de Janeiro e álbum “Novela”
No próximo mês, você apresenta a turnê de seu novo álbum, “Novela”, em um show no Rio de Janeiro. Como estão suas expectativas para este evento?
“Estou muito animada de voltar ao Rio, em um palco lindo e inédito para mim. Depois de uma turnê enorme que passou por EUA, Canadá e México, e ainda com participações tão especiais, posso dizer que estamos azeitados, e prontos para esse capítulo”.
E o que o público pode esperar em termos de setlist e estrutura?
“Já tenho um punhado de canções, então posso fazer um show que permeia o ‘Novela’, meu trabalho vigente; mas também transitar nos outros discos, nas canções que já sei que mexem com os cariocas. Vai ser uma delícia, também, trazer surpresas especialmente elaboradas para as participações especiais”.
O show vai contar, também, com a participação do grupo Os Garotin e da artista Sophie Charlotte. Como surgiram essas colaborações e convites?
“Os Garotin eu estava acompanhando super de perto; animada com o talento deles e o sucesso merecido que está rolando. E Sophie é uma atriz fantástica, cada vez mais grandiosa, sofisticada no lugar das camadas que constrói em suas personagens. Ela tem essa relação profunda com a música, fez uma Gal maravilhosa e, além de tudo, canta lindamente! Achei tão chique ter uma baita atriz que, cada vez mais, se aproxima da música, e esses baita músicos na minha Novela”.
Esse disco chega após quase 20 anos na sua carreira. Qual foi a lição mais valiosa que aprendeu até aqui – e que transpareceu na produção deste trabalho?
“Que viver é político. Cada disco que fiz está muito relacionado aos meus princípios, indagações e decisões. Tenho muito orgulho da caminhada toda, e com o ‘Novela’ não foi diferente. Em ‘Tropix’, de 2016, e ‘Apká!’, de 2019, havia esse questionamento chegando, a digitalização e internet robotizando o ser humano, as maravilhas e dores desse processo, o imenso buraco que estamos sobre direitos autorais, inteligência artificial, entre outras questões que estamos enfrentando. Para finalmente, em ‘Novela’, já estarmos imersos nesse processo, em busca de legislação, mas só no início disso tudo; fazer um disco, totalmente sem computador, sem edições, uma ode à vulnerabilidade humana, foi a grande aventura que pude me jogar! Sempre recheado de muitos dramas e balanço”.
E o que vem a seguir para a Céu?
“Ainda sem grandes ideias para os próximos capítulos. Tudo o que posso dizer é que tenho dois filhos e, só isso, já é bastante coisa pra fazer, aprender e melhorar”.
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