in ,

EDC Brasil: Artistas novos roubam a cena e veteranos deixam a desejar

Não é novidade que o Eletric Daisy Carnival Brasil, ou apenas EDC, era um dos eventos mais esperados de 2015 principalmente por sua line up, contando com artistas veteranos e novos. Muito trap, dubstep e drum and bass, o evento guardava muitas surpresas para quem foi aos dois dias do festival. Para facilitar a leitura vamos dividir por dia e em algumas categorias: melhor da noite, pior da noite e revelação.

PRIMEIRA NOITE  – 04/12

PIOR DA NOITE 

Por incrível que pareça um dos que mais nos decepcionou foi o veterano Tiesto. Com um set bem bagunçado, viradas erradas, remixes maçantes e muito tempo de show, Tiesto foi o dono do show que queríamos que acabasse o mais rápido possível. O ápice da besteirada de Tiesto ficou por conta de “Hello”, da Adele, que ele tocou sem ser nenhum remix, foi horrível, parecia até Alemanha. 7 para chatice e 1 para o público.

tiesto

REVELAÇÃO

Temos que deixar claro que nossa principal busca foi por shows surpreendentes e que acontecessem coisas inesperadas. Foi isso que o brasileiro Dirty Noise uniu e nos proporcionou no palco bassPOD. Com 1h de show e com um público reduzido, Dirty mostrou que não estava para brincadeira e dominou o público com muito dubstep e trap. Ele que inclusive detém o título de mestre do Dubstep entre os brasileiros.

MELHOR DA NOITE

A cereja do bolo foi ninguém menos que o duo Krewella. Totalmente poderosas e dominando o público do começo ao fim, com direito a cantoria ao vivo. Foi pesado, surpreendente e prazeroso de assistir. Valeu a pena toda a expectativa após a divisão do grupo que causou muito alvoroço nas redes sociais. Da uma olhada em um trecho da apresentação dela no EDC de Las Vegas:

 


SEGUNDA NOITE – 05/12

PIOR DA NOITE

Não escolhemos um do palco principal dessa vez, o que mais nos decepcionou foi do palco bassPOD, o americano Crizzly. Quando escolhemos assistir ao show dele tínhamos em mente que seria apenas ele o animador da festa, porém, além de não tocar as suas músicas originais, ele levou um animador de festa que, infelizmente, nos deu nos nervos. Imagine um show do Dimitri Vegas e Like Mike, no qual o Like Mike não para de falar, agora multiplique isso por 10, o resultado é o animador do Crizzly.

REVELAÇÃO

Slander! Assistimos por acaso e foi uma experiência gratificante. Totalmente inusitado e surpreendente no palco principal, o Kinetic Field. Slander mostrou que sabe muito e mandou muito dubstep, trap e drum and bass. Foi extremamente pesado e um show vazio, pois o horário batia com o do badalado brasileiro Vintage Culture.

MELHOR DA NOITE

É clichê, é pesado, é clássico, é Skrillex. O produtor americano de 27 anos apresentou seus maiores sucessos vestindo a camisa do Corinthians. Encaixou no meio do set 3 músicas 100% brasileiras como uma forma de homenagear o Brasil. “Rap das Armas” abriu o show, depois tivemos “Bololo Haha” do MC Bin Laden e “Eu quero tchu, Eu quero tcha” do João Neto e Federico. As escolhas dividiram o público, que reclamou muito do sertanejo que foi tocado por apenas 29 segundos. Mas também temos que pensar que 29 segundos de sertanejo estraga um set de 1h é impossível, né?! Skrillex dominou o palco e o público e fez do Kinetic Field, mesmo com toda a lama, um enorme bate cabeça.

3 comentários

Leave a Reply

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *