Nesta última sexta-feira, 16 de dezembro, São Paulo recebeu o show da banda Bring Me The Horizon no Vibra SP, com abertura do grupo Vended. Ambos são atrações do Knotfest, festival que acontece no próximo domingo (18).
Vended abre para BMTH
Com abertura da banda Vended, que foi para cobrir a substituição de última hora do cancelamento do Motionless In White (por problemas de saúde), o grupo não era esperado pelo público, mas fizeram um energético show.
O vocalista, Griffin Taylor, filho do também vocalista Corey Taylor, do Slipknot, por diversas vezes no palco agradeceu a recepção do público e a oportunidade pelo show do BMTH. Foi a primeira vez que o Vended se apresentou no Brasil. Em retorno, a plateia chamou pelo nome da banda enquanto eles deixavam o palco.
Bring Me The Horizon no Vibra SP
Após a banda de abertura, a expectativa para o início do show do Bring Me The Horizon no Vibra SP estava alta por parte dos fãs. Casa de show lotada, luzes apagadas, telão acendendo e indicando apenas o começo do que o público poderia esperar.
Com entrada explosiva, o grupo começou com “Can You Feel My Heart”, e a partir daí foi impossível ficar parado. Tanto o vocalista, Oli Sykes, quanto o telão do show, pediam para a plateia abrir mosh pits durante as músicas.
Por falar em telão, ele foi um show à parte, com grandes produções audiovisuais e que falavam com o público, com uma temática meio tecnológica e com elementos futuristas.
Tanto que, depois de “MANTRA”, a tela exibiu um sinal de erro, do tipo que vemos em um computador, em que até o vocalista brinca, em português: “que isso?!”. Mas tudo era para preparar o público para um enorme mosh pit que estava por vir em “Dear Diary,”, que foi seguida por “Parasite Eve”.
“Saudades, muitas saudades, São Paulo”, arriscando um português, Oli Sykes interage com a plateia antes da próxima música. “Desculpa o meu português, preciso estudar mais. Eu vou tentar para vocês. Eu sei uma coisa: te amo”, declarou o vocalista, arrancando ainda mais gritos dos fãs. “Essa música é nova para ouvir”, e começou o novo single, “sTraNgeRs”.
Para a próxima, “nós precisamos de um mosh pit muito grande para essa música”, pediu ele, ainda em português. “Mais grande. ‘Esse é Sempiternal’”, anunciou, antes de começar “Shadow Moses”, faixa do álbum “Sempiternal” (2013).
“Vocês são loucos. São lindos também”. A interação da banda com a plateia é expressiva, com todos sincronizados e aproveitando uma noite explosiva. Até que, um dos pontos altos do show, foi quando o vocalista anuncia: “Nós queremos tocar uma música do ‘Sempiternal’ esta noite, mas eu tenho uma surpresa para vocês”.
De repente, Pabllo Vittar entra no palco. Pegando todos de surpresa realmente, a cantora se juntou ao BMTH para uma performance única de “Antivist”. Foi um momento histórico, que levantou ainda mais a energia dos fãs.
A noite seguiu com “DiE4u”, um lindo acústico de “Follow You” com o pedido de as pessoas subirem nos ombros das outras para cantar, “Drown”, e o encore fechando com “Obey” e, por fim, “Throne”.
Na última música, antes do refrão final, o telão novamente mostrava mais instruções, desta vez para o pessoal abaixar. Literalmente fazendo o chão tremer, todos pularam ao mesmo tempo quando a música retomou. Foi impressionante, com direito aos detalhes de jogada de papel do palco.
Apesar de um show curto, com 15 músicas, Bring Me The Horizon impressionou pela sua presença de palco, interação, setlist e até nos mosh pits, como um verdadeiro e bom show de rock. A casa ficou pequena para tamanha presença da banda.
Confira a setlist completa (via Setlist.fm):