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“Samba do crioulo doido”: Entenda expressão racista utilizada por Bárbara no BBB 22

Modelo ficou tensa ao reparar o conteúdo de sua fala em rede nacional

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Foto: Reprodução/ Globoplay

Cada vez mais a internet tem papel fundamental no andamento do BBB. Com mutirões, vídeos e debates, muitas bandeiras são levantadas e questões profundas viram pauta. Desta vez, uma expressão quase utilizada por Bárbara, do BBB 22, na madrugada desta terça-feira (8), pegou mal na web. O termo em questão, “samba do crioulo doido”, é classificado como racista.

Enquanto conversava com Laís sobre Douglas Silva, Bárbara soltou: “Ele fez aquele samba do crioulo doid…” Em seguida, a modelo se interrompeu, percebendo o teor de seu comentário, e continuou: “Ai, que feio, eu ia falar uma expressão muito velha e horrorosa. Ele fez o samba lá que ele falou que fez”.

Preocupada com a repercussão, a gaúcha voltou ao assunto e perguntou para Laís: “Tu viu o que eu quase falei?”. A médica riu da amiga e respondeu: “Eu vi o que você ia falar”.

“Deus que me perdoe, ia ser péssimo, mas eu quase falei. Foi por força do hábito”, explicou Bárbara.

O momento desagradou internautas. Os argumento de Bárbara também foi questionado por usuários. “E em seguida na retratação ela completa com “força do hábito” ou seja…”, disse um usuário do Twitter sugerindo que a modelo tem o hábito de usar esses termos. “Lamentável essa fala racista da Bárbara… tem coisas que não dá pra errar, que não dá pra justificar como ‘força do hábito’ pelo simples fato que jamais deveria ter sido um ‘hábito'”, aponta outro.

Leia mais: BBB22 em 08/02: Jogo da Discórdia repercute na madrugada

Entenda o teor racista da expressão usada por Bárbara no BBB

“Samba do Crioulo Doido” é o título de uma música composta por Sergio Porto. A música surgiu como uma sátira ao ensino de História do Brasil nas escolas durante o período da ditadura militar. 

Isso se dá porque se refere a situações confusas, ou seja, à uma bagunça.  O problema da expressão está justamente em reafirmar este estereótipo para a população negra, o que acontece de forma pejorativa e descriminatória. 

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