Após o recente julgamento de Danny Masterson, ex-ator conhecido pela série “That 70’s Show”, que foi condenado a 30 anos de prisão por estupro, seus colegas de elenco Ashton Kutcher e Mila Kunis se pronunciaram para defendê-lo. Entenda o caso a seguir.
Ashton Kutcher e Mila Kunis defendem Danny Masterson; entenda
Na última quinta-feira, 7 de setembro, Danny Masterson foi condenado a 30 anos de prisão pelo estupro de duas mulheres, em diferentes incidentes entre 2001 e 2003 na sua casa em Hollywood (via Terra). Com o resultado do julgamento, seus antigos colegas de elenco de “That 70’s Show” (1998-2006), Ashton Kutcher e Mila Kunis saíram em defesa do ex-ator em cartas enviadas à juíza do Tribunal Superior de Los Angeles, Charlaine Olmedo.
“Embora eu esteja ciente de que o julgamento foi considerado culpado em duas acusações de estupro à força e as vítimas têm um grande desejo de justiça, espero que meu testemunho sobre seu caráter seja levado em consideração na sentença”, escrevera Kutcher na ocasião.
“Não acredito que ele seja um dano contínuo à sociedade e ter sua filha criada sem um pai atual seria uma injustiça terciária por si só”, continuara o ator. “Atesto de todo o coração o caráter excepcional de Danny Masterson e a tremenda influência positiva que ele teve sobre mim e sobre as pessoas ao seu redor. Sua dedicação em levar uma vida livre de drogas e o cuidado genuíno que ele dedica aos outros fazem dele um excelente modelo e amigo”, completara Kunis.
Após a repercussão negativa sobre a defesa de Masterson, o casal Ashton e Mila publicaram um vídeo no último sábado (9) para esclarecer. “Estamos cientes da dor que foi causada pelas cartas que escrevemos para Danny Masterson […]. Nós apoiamos as vítimas. Nós fizemos isso em nossa história, através do nosso trabalho, e continuaremos fazendo isso no futuro”, afirmou a dupla.
“Há alguns meses, a família de Danny nos contatou pedindo para que a gente escrevesse cartas para representar a pessoa que conhecemos por 25 anos, para que o juiz pudesse considerar em sua sentença”, continuaram.
“As cartas não foram escritas para questionar a legitimidade do sistema judicial ou a validade da sentença da juíza. Elas eram para a juíza e não tinham como propósito minimizar o depoimento das vítimas ou traumatizá-las novamente, de modo algum. Nós nunca quisemos isso e pedimos desculpa se isso aconteceu. Nosso coração fica com cada uma das pessoas que foi vítima de assédio sexual, abuso ou estupro”, concluíram.