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“A Pequena Sereia”: diretor explica processo criativo do filme

Rob Marshall falou sobre a construção dos universos do filme

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Foto: Divulgação/Disney

O diretor do live-action de “A Pequena Sereia”, Rob Marshall, falou sobre os desafios do processo criativo do filme recentemente. O resultado do mundo criado para a produção poderá ser visto nos cinemas a partir desta quinta-feira, dia 25 de maio.

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O longa que conta a história da princesa Ariel é protagonizado por Halle Bailey. Além disso, Jonah Hauer-King, Melissa McCarthy e Javier Bardem integram o elenco; e Daveed Diggs, Jacob Tremblay e Awkwafina fazem parte do time de vozes originais.

Diretor de “A Pequena Sereia” fala sobre o processo criativo do filme

Rob Marshall comentou que um dos maiores desafios para a montagem do universo do live-action era a grande distinção entre os ambientes. “Existem dois mundos diferentes em nossa história: o mundo de cima, que é o mundo real, e o mundo subaquático, o mundo mágico onde as sereias existem, os caranguejos cantam e os pássaros mergulhadores como Sabidão falam”, disse.

“O mundo subaquático é totalmente digital e no mundo terrestre tudo é real e construído da mesma forma que os filmes de época são feitos. E como também estávamos fazendo um musical, em muitos aspectos parecia que estávamos fazendo três filmes diferentes ao mesmo tempo”.

Mundo aquático

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Foto: Divulgação

O universo subaquático ganhou, então, um estilo fotorrealista. Sob a liderança do designer John Myre, os três ambientes do mar foram construídos em estilos próprios, com paletas de cores diferentes.

A gruta da Ariel, por exemplo, possui a cor azul mais clara do oceano na superfície, enquanto os tons violetas mais escuros refletem o mundo de Úrsula nas profundezas do oceano. No reino de Tritão, predominam as cores vivas e intensas, inspirada em corais e anêmonas reais.

Para inserir a equipe de atores nesse universo, utilizou-se a técnica dry-for-wet – que não envolve água e consiste no uso de uma tela azul. Assim, o elenco fica sustentado através do uso de suportes de alta tecnologia; que geram um efeito de movimento.

Para os personagens animados como Sebastião e Sabidão, foi totalmente necessário o uso de CGI. Depois, eles ganharam um time de vozes originais.

Mundo terrestre

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Foto: Divulgação

O longa “A Pequena Sereia” é ambientado na década de 1830, em uma ilha fictícia do Caribe. Para compor o visual, a produção investiu em uma paleta de tons terrosos (marrom, dourados e cinzas) em cenários naturais.

Em terra firme, a história se passa em diversos locais, como o castelo do século XIX, um mercado colorido e um majestoso navio, todos construídos especialmente para o filme no Pinewood Studios, nos arredores de Londres.

O castelo de Eric, por exemplo, tem inspiração colonial e uma aparência desbotada. O interior do ambiente é luminoso e arejado, com pátios e terraços, além de plantas dentro e fora dos quartos.

Outro ambiente muito presente na vida do príncipe é seu navio, que conta com uma tripulação de trinta marinheiros. “Tivemos que construir o navio como um cenário físico e foi um cenário teatral incrível, algo que raramente é visto em filmes”, diz o produtor executivo Jeffrey Silver.

A produção também filmou cenas externas na ilha de Sardenha, na costa da Itália, durante várias semanas. O local foi o plano de fundo para as cenas de Ariel e Eric na praia.

“Era importante encontrar um lugar que transmitisse o drama épico que a história pede. Sardenha tem tudo: as águas cristalinas, as costas deslumbrantes, as falésias e fortalezas, as vastas praias e as estradas rurais”, falou Marshall.

Veja um trailer de “A Pequena Sereia”:

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