Quando se trata de grandes festivais de música no Brasil, nomes como Rock In Rio, Lollapalooza, João Rock e Planeta Atlântida são facilmente lembrados. Um (nem tão) novo nome, vem se firmando entre estes a cada ano: o Festival Planeta Brasil.
Realizado anualmente em Belo Horizonte, o evento chegou à sua sexta edição em 2017. Nos anos anteriores, o festival já trouxe para a capital mineira bandas como Guns’n’Roses, Raimundos, Criolo, Seu Jorge e Nando Reis.
No último sábado (28) aconteceu mais uma edição do evento. As 12 horas de Planeta Brasil contaram com 30 pontuais atrações musicais distribuídas em quatro palcos. A estrutura do evento incluía ainda lounges para descanso, tuc-tucs para transporte do público entre os palcos, intervenções artísticas, uma boa variedade de food-trucks, além de mesa de ping-pong e também “totó humano”.
Uma das atrações musicais mais aguardadas do evento, o show do duo de pop rural Anavitória reuniu muita gente sob o sol forte das quatro e meia da tarde. A apresentação foi marcada por um pedido de casamento no palco, durante a música “Singular”, confira:
Houve um pedido de casamento no show de ontem no Planeta Brasil, durante "Singular". Uma prova que o nosso duo só transmite amor e união! 💍💙 pic.twitter.com/qobdLyzeb3
— Portal Anavitória (@anavitlovers) 29 de janeiro de 2017
Outro destaque do evento foi o show de Projota. As músicas foram cantadas em coro pelo público, que correspondeu bem quando o rapper, durante um momento de homenagem para Chorão, pediu: “Se a gente gritar mais alto, com certeza ele vai ouvir!”.
Tiago Iorc subiu ao Palco Sul logo depois de Projota. O brasiliense, que abriu o show com uma versão acústica de “Amei Te Ver”, arrancava gritos desesperados da plateia com seus trejeitos sobre o palco.
Jason Mraz, penúltima atração da noite, deixou suas músicas mais famosas para o final do show, quando o público se levantou para entoar “I’m Yours” e “93 Million Miles”. Em seguida, quando o Skank subiu ao palco para encerrar o evento, muita gente ainda não tinha ido embora.
Samuel Rosa ressaltou que, geralmente, as bandas não gostam de fechar festivais por conta do pouco público, “mas nós somos o Skank e estamos em Belo Horizonte”, frisou, referindo-se ao enorme número de pessoas ainda presentes.
A Esplanada do Mineirão só ficou realmente vazia à meia noite. Na página do evento no Facebook, quem esteve no Planeta Brasil reclama das filas, da falta de segurança e também dos altos preços de alimentos e bebidas. Outros parabenizam a organização e comentam que já aguardam pela próxima edição. Com as devidas melhorias que ainda devem ser feitas, o Festival Planeta Brasil caminha a passos largos para garantir seu lugar cativo entre os maiores festivais de música do país.