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No Rock in Rio, Gloria Groove reafirma seu lugar na nova MPB

Ze Ricardo reforçou que o line-up do dia em que a artista se apresenta é dedicado à música popular brasileira

Gloria Groove concede entrevista ao Tracklist. Imagem: Reprodução
Gloria Groove concede entrevista ao Tracklist. Imagem: Reprodução

Por Nina Dacier e Lucas Wilker – Antes de subir ao Palco Sunset, no Rock in Rio, nesta quinta-feira (19), Gloria Groove concedeu entrevista ao Tracklist, na qual falou sobre o momento que vive em sua carreira e a importância do show que realiza hoje na Cidade Rock. 

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Vice -presidente artístico do festival, Ze Ricardo reforçou que o line-up do dia em que a artista se apresenta é dedicado à música popular brasileira, um espaço que a drag queen de 29 anos também é representante. 

Questionada sobre como se sentia em relação à afirmação do produtor, Gloria reforçou seu orgulho em ser posicionada no mesmo lugar que grandes artistas da música brasileira ocupam. 

“O que eu mais pensava quando eu era apenas o Daniel dublador e o Daniel ator de teatro musical, era conseguir contribuir culturalmente, conseguir ter o que acrescentar, e a arte da composição, de escrever música, só entrou na minha vida depois da drag queen. Eu tive que me ver como drag queen para começar a escrever músicas”, contou. 

“Então quando eu ouço uma pessoa como Zé Ricardo dizendo que hoje eu faço parte do que ele considera, do que ele enxerga como a nova música popular brasileira, pra mim, isso é a resposta de que eu tenho essa participação na cultura e de que eu posso continuar mostrando minhas ideias, ao mesmo tempo realizando meus sonhos.. É uma grande honra”, acrescentou, emocionada. 

No Rock in Rio, Gloria Groove passeia por todas as eras

O palco em que Gloria Groove se apresenta nesta noite é o mesmo em que, mais cedo, se apresentaram os artistas Pedro Sampaio, Filipe Ret, com a participação de Caio Luccas, e Ferrugem, com a participação dos Gilsons.

Em seu setlist de hoje, já divulgado pelo Tracklist, a artista deve visitar todas as suas eras, passando desde as suas primeiras canetadas, como ‘O proceder” e “Império”, à sua era mais recente, em que incorporou o pagode.