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Veja como o trap se tornou a batida dos e-Sports

Para quem acompanha os e-Sports sabe que já faz algum tempo que uma batida domina mais: o trap, um subgênero mais frenético do rap. Além de estar presente nos jogos, o ritmo tem se popularizado nos eventos esportivos, como o Campeonato Brasileiro de League of Legends e muitos outros.

No entanto, nem sempre foi assim. Até porque, o trap é um estilo relativamente novo, que começou nos anos 2000. Entenda como a batida conquistou os jogos eletrônicos e quais são as expectativas para o futuro!

Do rock ao trap

Quando o assunto é música nos jogos, ela se tornou comum na década de 1990, segundo dados publicados no blog da Betway. Jogos como o Gran Turismo conquistaram o público por envolverem a emoção das corridas de carro com uma trilha sonora. A edição versão do game teve como trilha algumas das principais bandas da época, incluindo Placebo, David Bowie e Blur. Já no Gran Turismo 2, lançado em 1999, tocava Hole, Moby, Stone Temple Pilots, entre outros.

Ali o público já entendia o quanto o som fazia a diferença para tornar a experiência mais imersiva. Apenas a imagem pode não ser suficiente para fazer a mágica dos games acontecer.

No entanto, conforme novos jogos foram sendo lançados, houve a necessidade de aumentar o leque de ritmos musicais. Afinal, cada estilo se adapta melhor a um cenário, certo?

Dentro desse contexto, o rap começou a se popularizar, principalmente por causa dos jogos de tiro. Ou seja, enquanto os games de tiro cresciam, o rap crescia junto.

Por sua vez, o trap começou a ser apresentado ao público. A batida, que é mais frenética do que o rap, muitas vezes, é cantada pelos próprios rappers. Tanto que é até normal ter um pouco de dificuldade de separar os estilos.

Dos jogos aos eventos

Como o trap está em alta, nada mais justo do que incluí-lo nos eventos competitivos. E é isso que as empresas organizações estão fazendo, dentro e fora do país.

Em 2018, por exemplo, o Campeonato Brasileiro de League of Legends teve Emicida na abertura cantando “É só um joguinho”. No ano seguinte, a Liga Brasileira de Free Fire contou com a presença de Mano Brown e MC Jottapê. Internacionalmente, era a vez dos jogadores de Fortnite verem a apresentação de Travis Scott – um show que marcou a história dos eventos esportivos.

O Brasil já tem recebido muito bem o estilo, e isso pode ser provado em números. De acordo com levantamento do site de eSportsbets Betway, o consumo desse tipo de música tem crescido 61% ao ano desde 2016.

Diante disso, a expectativa é que o trap continue crescendo, tanto nos jogos quanto entre aqueles que não estão imersos no universo dos games. Afinal, é uma batida que pode conquistar vários públicos!

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