Renato Rocha, o baixista que fez parte da primeira formação da Legião Urbana, foi encontrado morto, na manhã de domingo (22), em um hotel do Guarujá, em São Paulo. Ele tinha 53 anos e era chamado de Negrete pelos colegas e amigos de banda.
Segundo a Polícia Militar, o músico foi encontrado por uma amiga, que se chama Silvana Melky e acompanhava Renato no hotel. Ela estranhou o fato de ele não descer para tomar o café da manhã, por volta das 8h30 min.
O corpo do baixista foi levado para o IML do local, que confirmou que a morte ocorreu por conta de uma parada cardiorrespiratória. Um material foi recolhido para descobrir se ele usou algum tipo de droga, mas ainda não há previsão sobre a data do resultado. Ainda não há informações sobre o velório do baixista. O irmão do músico, Roberto Rocha, escreveu, no perfil do Facebook, que Renato Rocha deixa um casal de filhos e uma neta.
Ao site de notícias UOL, Tânia Rocha, irmã do músico, falou que ele vivia em uma clínica de repouso de segunda à sexta-feira e que era liberado aos fins de semana. Ela disse que o irmão fez várias apresentações recentes em São Paulo e que estava formando uma banda.
O músico Dado Villa-Lobos publicou, no Facebook, uma foto antiga da Legião Urbana com a legenda: – “fica a melhor lembrança, encontrou a paz. E, há tempos, muita saudade…”.
Renato Rocha entrou para a Legião Urbana em 1984 e tocou no álbum que iniciou a carreira da banda, ao lado dos outros três integrantes, Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa Lobos. A função dele era assumir parte do trabalho do Renato Russo, que era o baixista até então e, por ter cortado os pulsos dias antes de entrar no estúdio de gravação, teve de ser substituído urgentemente. Como Marcelo Bonfá e Renato Russo já conheciam o Renato Rocha das festas de Rock, ele foi “intimado” a assumir o posto que era do xará.
O ex-baixista saiu da banda, depois do terceiro disco lançado, por causa das discussões com os parceiros e da “vida louca” do grupo. Em 2012, ele foi encontrado pelo programa “Domingo Espetacular”, da rede Record, morando nas ruas de São Paulo e até dando autógrafos para os fãs que o reconheciam. Veja o vídeo da reportagem aqui.
Que ele fique em paz onde estiver agora!