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Entrevista: Yan Cloud fala sobre AFROPUNK Bahia e mais

Festival vai acontecer nos dias 26 e 27 de novembro, em Salvador

Foto: Mariana Ayumi

Nos dias 26 e 27 de novembro vai acontecer o AFROPUNK Bahia, um festival em Salvador voltado ao enaltecimento da cultura preta e da diáspora africana. Dentre os nomes do line-up, Yan Cloud conta ao Tracklist em entrevista suas expectativas para se apresentar no evento, prometendo um show bem animado para seu público. 

Além de Cloud, outros nomes confirmados são LUDMILLA, Emicida, A Dama, MC Carol, Baco Exu do Blues, Liniker, Black Pantera, ÀTTOOXXÁ, Karol Conká, entre outros, além das atrações internacionais Dawer x Damper e Masego. Leia a entrevista com Yan a seguir!

Entrevista: Yan Cloud

Como foi esse convite para participar do AFROPUNK?

Em 2020, o AFROPUNK teve a edição on-line e eu tinha lançado meu álbum “Pinkboy”, que teve uma repercussão massa tanto do álbum quanto do clipe de “Bafana”. E aí eu fiz essa participação na versão online, só que foi bem curta e sem público presente, sabe?

Então, foi outra experiência e agora felizmente me fizeram o convite novamente para poder participar dessa edição presencial. Acredito que agora vai dar para sentir a energia da galera ouvindo as músicas do álbum.

E como é para você dividir o festival ao lado de grandes nomes da música?

Eu ainda estou em êxtase com isso aí porque eu conheço todo mundo do line-up do AFROPUNK Bahia, admiro o trabalho, e saber que eu vou dividir o palco com esses artistas dá aquela sensação de que eu estou indo no caminho certo, sabe? 

Porque artistas como Emicida e vários outros são artistas, que realmente tem uma interferência direta no meu trampo, tiveram alguma forma de inspiração e referência. Então, acho que se eu tivesse que resumir em uma palavra, seria êxtase, tipo realização de sonhos.

O que o público pode esperar da sua apresentação?

Minha versatilidade, animação e dança, ‘tá’ ligado? Quem for no AFROPUNK Bahia tem que estar preparado para meter dança. E também mostrar a nova vertente que eu estou caminhando, que tem muito a ver com Afrobeat, o Afro Pop, enfim, Afrovibes. Então, quem for assim está preparado para mexer o corpo, extravasar e gastar onda.

Quais os planos para os próximos lançamentos? Pode adiantar alguma coisa?

Em 2023 pretendo lançar um álbum que eu já estou construindo há uns dois anos, desde que eu acabei “Pinkboy”, e eu acho que esse álbum vai ser meio surpreendente para a galera. Vai ser uma nova roupagem para a minha música, pro meu som e estética, que tem muita referência da diáspora africana, assim né? Com Afro Beat, Afro Pop e etc. Acredito que vai ser surpreendente para a galera. 

Como está sendo ver sua carreira crescer cada vez mais na cena? Alguma história que queira compartilhar?

Eu sempre bato isso de que, apesar de ser minha carreira, também é um rolê muito coletivo, sabe? Tudo isso que está acontecendo, que eu venho lançado e as repercussões que têm acontecido é porque muita gente, principalmente preta, se envolveu para fazer acontecer.

Então, nesse momento, eu acho que ver minha carreira andar é basicamente ver o sonho de meus amigos estar acontecendo também, que todo mundo está colando para fazer acontecer, porque todo mundo bota fé no meu sonho e também está realizando o sonho deles.

E sobre história para contar… Eu vou até compartilhar sobre isso aí: quando anunciaram em 2020 que teria o AFROPUNK, antes da pandemia, a gente ficou: “vamos [ver] roupa, vamos nos arrumar, vamos porque a gente vai comprar ingresso para ir para o AFROPUNK”. 

Estávamos nessa expectativa de ir como público e já estávamos felizes. E agora a gente vai tocar, né ‘véi’? Vamos fazer um show no AFROPUNK Bahia! Então, é mais um exemplo disso, do quão coletivo tem sido as coisas que estão acontecendo comigo.

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