A cantora e compositora SIRENA tem trabalhado, recentemente, em novos singles – como “TERRORISTA”! O trabalho, que apresenta letras em espanhol e uma batida que mistura o reggaeton a uma pitada de funk, resume a identidade musical da artista carioca, que projeta uma imagem de empoderamento e força feminina.
Além disso, a cantora também divulgou, recentemente, as faixas “LA SIRENA”, “BOOMERANG” e “Sunset sin fin”. O material funciona como pré-lançamentos de seu futuro álbum de estreia, que ainda não ganhou uma data oficial de lançamento.
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Em entrevista recente ao Tracklist, SIRENA falou sobre seus novos singles – em especial a faixa “TERRORISTA” -, seu primeiro disco e mais. Confira abaixo!
Entrevista: SIRENA
Você lançou, recentemente, a faixa “TERRORISTA” – solidificando ainda mais seu espaço no reggaeton. O que você quis passar com essa música?
“Eu sempre gosto de passar a imagem de uma mulher empoderada, de atitude. E essa faixa, principalmente, tem o verso que eu falo: ‘Fuego en los machistas’. Porque, por mais que eu tenha só abordado em um verso, eu acho muito importante sempre trazer esse debate e essa pauta para as minhas músicas. Eu me sinto uma mulher muito forte; e sempre fui assim, desde pequenininha. Então isso é muito importante. E ‘BOOMERANG’ também tinha esse punch, assim, de força, independência. Mas ‘TERRORISTA’ é mais isso, né? É para nós, mulheres, que somos o terror dos machistas, entendeu? [Risos]”.
É, então você está já está trazendo uma identidade para a sua música. Tem uma temática constante.
Eu gosto muito, assim, é que eu me inspiro com mulheres fortes, com as mulheres fortes da minha família também. Então, falar sobre isso na minha música de uma forma espontânea, dançante, divertida, assim, eu gosto muito”.
O clipe da música é inspirado em “Mortal Kombat”. Como foi a experiência de gravar esse videoclipe?
Então, esse clipe foi loucura. Eu gravei no iPhone, com tripé, com meu tripezinho, que eu comprei baratinho; e no fundo branco, que é a sala onde ensaio meu show mesmo. E é uma parede branca, gravei cenas cantando e imaginando como seria. Aí, depois, a gente mandou para o diretor, que é fera. E trouxemos essa temática do ‘Mortal Kombat’, porque eu amo muito esse universo gamer“.
“Eu jogava muito quando eu era pequena, com meus amigos, lá no bairro onde eu morava. E era eu e os meninos, assim, eu arrasava eles, entendeu? [Risos] E eu sempre quis ser uma personagem, sabe, de anime. Então eu trouxe isso para o clipe, onde eu sou uma personagem de ‘Mortal Kombat’; e os caras vão jogar contra mim e acabam perdendo. Claro, porque eu sou muito mais poderosa! E aí, no final, eles são abduzidos para dentro do jogo e ficam ali, presos. Eles ficam presos, é a minha vingança. Então eu amei esse universo, foi muito legal”.
E esse não é o primeiro vídeo inspirado em um jogo. Você liberou, recentemente, a música “Boomerang”, que traz um clipe que segue a temática de “Cyberpunk”. Queria saber qual é sua relação com os jogos, e qual é o seu favorito!
“Ai, olha… É difícil achar um favorito. Eu, quando eu era mais jovem que hoje em dia, jogava muito ‘Guitar Hero’. Muito, muito. Eu era viciada em ‘Guitar Hero’. Hoje em dia, eu gosto muito de ‘Free Fire’ e ‘Fortnite’ também. De vez em quando, eu jogo outras coisas, até para testar. Mas o que eu mais gosto – e no que eu sou melhor – é o ‘Free Fire’. Eu curto muito”.
Como eu comentei antes, você tem buscado a consolidação no reggaeton. Qual é a sua relação com esse gênero em específico? Como começou a se aproximar do ritmo?
Então, o reggaeton… eu sempre gostei, sempre me conectei. Era um ritmo que até mesmo antes de entender o que era reggaeton, a história, sempre que eu escutava eu começava a dançar, me amarrava. E eu sempre também tive uma conexão muito grande com o espanhol. Eu amava falar espanhol nos lugares, sei lá, eu decorava um texto de espanhol e ficava falando para as pessoas. E aí eu me identifico muito, porque é um estilo musical que me traz uma liberdade muito grande. Eu consigo me expressar de várias formas; falar sobre vários assuntos e me sentir eu mesma, o que é o mais importante. Eu sou geminiana, então tenho vários lados! E sinto que no reggaeton eu consigo explorar tudo isso. Além de ser um ritmo musical muito gostoso, tudo combina com ele. E o reggaeton, por mais que seja bem street, também tem uma vibe praiana que eu amo. Então foi algo que casou”.
“E foi natural no processo da minha carreira, sabe? Quando eu comecei a escrever, a compor; comecei a pensar nas minhas músicas, né? Eu cantava muito cover, mas quando eu comecei a falar: ‘Cara, quem é a SIRENA?’ O reggaeton veio naturalmente. Então eu falei, ‘Cara, é isso. Vou pegar uma paixão que eu tenho desde novinha e vou transformar isso na minha identidade, na minha carreira’. E é maravilhoso, porque eu estou fazendo o que eu amo”.
Você falou do espanhol. Teve alguma coisa em específico que te fez se conectar com esse idioma?
“Tem ‘Rebelde’, né? Claro! Eu acho que o meu primeiro contato mesmo com o Espanhol foi com ‘Rebelde’. E na época meus pais não me deixavam assistir Rebelde, eu era muito novinha. Então, o que eu fazia era escutar as músicas e decorar as letras. Não sei se foi isso que trouxe essa conexão, mas… Eu acho espanhol a coisa mais linda. Eu acho lindo cantar em espanhol. Nossa, nem sei. Eu tenho uma conexão que eu não sei nem explicar”.
Você está preparando o seu álbum de estreia. O que o público pode esperar do disco, e da SIRENA nos próximos meses?
Ah, então. Já podemos esperar um novo single [‘Sunset sin fin’], um single romântico. É diferente dessas três primeiras fases; é romântico, meio sofrência. E o disco… ah, eu acho que podem esperar um pouco de tudo. Porque esse álbum, depois que ficou pronto e que eu fui parar para estudar, eu falei: ‘Caramba, que legal, tem todas as minhas personalidades aqui’. Então tem muita dança, muito amor, muita força, sensualidade e empoderamento”
“Tem uma música, inclusive – e estou dando spoiler -, que tem seis minutos, que é uma música que sai ali da linha dos singles. Eu gosto de música longa! E essa é só no piano e voz. Tem um pouco de tudo. Eu estou muito orgulhosa, é o meu primeiro disco, estou começando ainda; então estou muito feliz e orgulhosa”.
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