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Entrevista: Lagum comenta o álbum “Depois do Fim (Deluxe)” e mais

O novo projeto da banda chega às plataformas digitais com 25 faixas

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Foto: Cred. Bruno Galtier/Divulgação

A banda Lagum lançou, recentemente, a versão deluxe do álbum “Depois do Fim”! O trabalho marca uma fase de maior experimentação para o grupo que, em 2024, completa 10 anos de carreira.

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O projeto chega às plataformas digitais com versões live e instrumentais de diversas músicas já apresentadas ao público, além de canções inéditas – como “Me Lembre” e “Cócegas”. Ao todo, o disco conta com 25 faixas.

Em recente entrevista ao Tracklist, o Lagum falou sobre o álbum “Depois do Fim (Deluxe)”, a atual turnê da banda e mais. Acompanhe abaixo!

Entrevista: Lagum fala sobre o álbum “Depois do Fim (Deluxe)”, turnê e mais

Vocês lançaram, nessa semana, a versão deluxe do álbum “Depois do Fim”. Como vocês descreveriam esse novo projeto?

“Esse projeto é uma extensão de ‘Depois do Fim’, onde a gente traz versões alternativas e duas músicas inéditas. Além de ser um desdobramento do álbum, a gente traz um pouco mais de intimidade para o projeto. Porque a gente tem, ali, versões que são guias, [feitas] antes da gente produzir oficialmente o álbum; a gente tem versões que são experimentações, também. E eu acho que ‘Depois do Fim’ já é um álbum bem imersivo, algo que é para ouvir de cabo a rabo. E, agora, ele ganha uma nova camada quando a gente traz essas novas versões para dentro dele”.

“Esse é um álbum que tem um ciclo completo – tivemos o álbum, depois tivemos a turnê ‘Depois do Fim’, e agora ‘Depois do Fim (Deluxe)’, para fechar com chave de ouro essa nossa era. Estamos muito felizes de fazer uma experimentação, e ver que a galera está abraçando. Porque querendo ou não, não é uma coisa muito convencional trazer essas músicas dessa forma hoje em dia”.

O trabalho marca uma fase de maior experimentação do grupo. Tem algum estilo ou gênero que vocês ainda não tentaram, mas que querem explorar futuramente?

“Sobre os estilos, uma coisa que a gente tem vontade de fazer, e que a gente já estava fazendo experimentações, é entrar um pouco mais no universo do reggae, do drum and bass, e do dub. Acho que tem elementos ali que são muito marcantes. E, com as composições que a gente tem feito, as coisas tem casado muito bem com essa estética. Então, a gente tem experimentado isso bastante… e tomara que a gente possa colher bons frutos a partir desses experimentos que estamos fazendo. Tem muita música linda, já. Já temos umas 17 composições, e agora é trazer roupagens para elas, e ver como a gente vai trabalhar a partir daqui”.

Vocês estão em turnê atualmente e vão fazer, nesta quinta, um show especial de aniversário da banda! Quais são as expectativas para o evento?

“Estamos com a nossa turnê do álbum “LAGUM AO VIVO”, que é uma turnê muito legal e enérgica; que dá um entrosamento muito grande com os fãs, dá uma liberdade para a galera pedir música. A gente altera o repertório, deixa uma coisa mais livre, muito gostosa de curtir. E vamos fazer agora o repertório de 10 anos da banda, que tem um pouco de tudo que a banda passou nesse tempo. E acho que é muito sobre ter a liberdade de tocar o que a gente tocava no início, de pegar músicas do início e do meio e as mais recentes da carreira da banda”.

“Acho que as expectativas são lindas, principalmente porque a gente vai pegar os frutos desse evento e reverter isso para uma galera que tem deficiência auditiva, do Grupo FENEIS. Vai ser muito importante para eles. E o evento em si, o nosso repertório que estávamos montando, acho que vai ser uma retratação daquilo que a gente vivia no início da banda, mas trazendo para os dias de hoje. [Vai ser] no mínimo uma grande nostalgia”.

A banda já tem uma década de caminhada. Se vocês pudessem voltar no tempo e deixar um conselho para suas versões de 10 anos atrás, o que diriam?

“Nesses 10 anos, se passaram muitas e muitas coisas. Eu acho que cada uma delas foi muito importante, e eu digo isso tanto no sentido positivo quanto negativo. Acho que as coisas boas vêm para agregar e para mostrar o caminho; e as dificuldades vêm para ensinar, para passarmos por aquilo e nos tornarmos mais fortes. Então, o que eu diria para a gente há 10 anos atrás é: ‘Segue firme no caminho, acredita no sonho, dê continuidade'”.

“E que essa mensagem também sirva para a galera que está começando agora. Tem que acreditar, tocar despretensiosamente, porque tudo vem por consequência. O importante é fazer o que ama, e o resto – de grana, de todo o resto que existe – vem por consequência. Tem que ser feito da forma mais leve e gostosa possível, realmente praticando o que a pessoa nasceu para fazer, o que ela ama e o que é o sonho dela”.

Por fim, o que vem a seguir para o Lagum? O que vocês estão preparando para os próximos meses?

“No que diz respeito aos shows, o segundo semestre vai vir lotado. A gente volta para São Paulo, no Espaço Unimed; tocamos no Paraná, em cidades que nunca tocamos, no interior de São Paulo também. Nós vamos para Brasília, para Campo Grande, chegando aí no Centro-Oeste brasileiro. Voltamos para o Nordeste, em Recife; e, no início de 2025, temos uma turnê para a Europa. Agora, no que diz respeito a novas músicas, o público pode esperar e pode ter certeza de que vai chegar muita coisa nova nesse segundo semestre. A gente pretende começar uma nova leva de lançamentos, e a gente espera que a galera nos abrace e goste bastante”.

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