Nesta sexta-feira, (15), a banda Thirty Seconds To Mars – formada pelos irmãos Jared e Shannon Leto – lançou seu sexto álbum de estúdio, nomeado “It’s The End Of The World But It’s A Beautiful Day”.
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Contendo 11 faixas, o trabalho apresenta uma nova faceta dos artistas. Com faixas como “Stuck”, “Life Is Beautiful” e “Get Up Kid”, o Thirty Seconds To Mars apresenta um trabalho sentimental, com instrumentais mais simples e vocais carregados de emoção.
O projeto chega para o público em cerca de 5 anos após a divulgação do quinto disco da banda, “AMERICA”. E, agora, a dupla também se prepara para uma série de apresentações ao vivo – ainda sem datas no Brasil anunciadas.
Em entrevista ao Tracklist, Jared Leto falou mais sobre o novo álbum do Thirty Seconds To Mars. Acompanhe a conversa abaixo!
Entrevista: Jared Leto comenta o novo álbum do Thirty Seconds To Mars, “It’s The End Of The World But It’s A Beautiful Day”
Vamos falar sobre o sexto álbum de estúdio do Thirty Seconds To Mars. Eu acabei de ouvir tudo, e gostei muito. Mas queria saber de você um pouco mais sobre esse projeto. Você poderia falar mais sobre os temas gerais e sonoridades exploradas nele?
“Sim! Este é um álbum que nasceu no estágio inicial do COVID-19. É um álbum no qual eu e meu irmão começamos a trabalhar há alguns anos atrás. E, claro, foi uma época interessante para o mundo… foi algo que nunca havia acontecido daquela maneira. E acho que foi a primeira vez em que eu e meu irmão tivemos tanto tempo, e também foi a primeira vez em que estivemos por tanto tempo no mesmo lugar. Então decidimos aproveitar isso como uma oportunidade para começar a escrever músicas. Esse foi o início desse álbum, que se tornou ‘It’s The End Of The World But It’s a Beautiful Day’”.
Também gostaria de saber um pouco sobre o processo de produção. Já faz um tempo desde que ouvimos um novo álbum da banda. Então, o que você acha que mudou desde a produção de seu último álbum, “AMERICA”?
“Acho que o mundo mudou. Nós mudamos. A vida mudou bastante. E quando você muda, todas essas coisas também se modificam. E, nesse período, a forma como vemos o mundo, as decisões que tomamos e a sua arte mudam. Então deveria ser algo que está sempre se movendo em alguma direção. Ou então você morre, sabe? É importante continuar descobrindo coisas novas e desbravar novos caminhos. Nós fizemos o álbum que queríamos fazer, e é um pouco diferente para nós. E isso é emocionante”.
O novo álbum é mais focado nos vocais, e possui instrumentais mais “simples”. É um pouco diferente do que vocês divulgaram no passado. Qual o segredo para navegar entre esses conceitos sem perder o “selo Thirty Seconds To Mars”?
“Sabe, eu acho que a banda está sempre evoluindo. O Thirty Seconds To Mars é meu irmão e eu, sempre fomos nós dois. E ele cresceu muito como produtor e escritor, e tem contribuído muito nesse álbum, o que tem sido ótimo. Ele realmente tem se desafiado nessas músicas, levando as coisas para novas direções. E nós adoramos fazer turnês, adoramos tocar ao vivo. Acho que essa é realmente a melhor parte. Escrever um álbum é muito divertido também, escrever e gravar músicas. Mas tocar música ao vivo, sair em turnê, fazer shows… realmente não há parecido com isso”.
Com o novo disco, também vem a nova turnê. O que vocês estão preparando para essa temporada nos palcos?
“Ah, todos os tipos de surpresas. Nós queremos entregar essas músicas da melhor maneira que pudermos, e gostamos de estar realmente preparados – tanto quanto for possível! Então [são] muitos ensaios. E queremos levar o público para uma noite que eles jamais esquecerão, sabe? Criar algum tipo de magia, algo que toque as pessoas. Esse é sempre o nosso objetivo”.
Queria falar sobre a faixa “Stuck”, que realmente abriu o caminho para essa nova era. E, quanto ao videoclipe, ele abrange diversos tipos de arte – como a moda. E percebi que esse é um campo que você gosta de explorar. Como você diria que essa inclinação para a moda influencia no seu trabalho musical?
“Sabe, eu me sinto atraído por ótima arte, e não importa para mim se é uma música, filme ou fotografia. Sempre me inspiro em diferentes tipos de arte. Seja uma pintura, ou uma canção. Então eu meio que sigo aonde meu coração me leva, suponho. E gosto de arriscar e fazer coisas um pouco diferentes. Sabe, a vida não deveria ser chata; a vida deveria ser cheia de surpresas e prazeres. Cabe a todos nós garantir que isso aconteça, certo?”
E que música você está mais animado para apresentar ao vivo?
“Acho que uma das músicas que estou mais animado para tocar ao vivo é uma faixa chamada ‘Get Up Kid’ – que é uma música muito emocionante e aspiracional sobre nunca desistir, sobre perseverança. Estou bem animado para tocar isso ao vivo. Quer dizer, essa é uma música que estou muito feliz por estar no álbum. É ótimo ter uma canção que realmente fala com as pessoas dessa forma, de um jeito profundo e pessoal. E há outra música chamada ‘Never Not Love You’, estou muito interessado em tocar essa ao vivo, porque é uma faixa muito triste. Ela fez com que algumas pessoas que eu conheço começassem a chorar, então estou curioso para saber se, quando tocarmos ao vivo, o público estará soluçando em lágrimas”.
Por último, preciso te perguntar isso: vocês têm planos de retornar ao Brasil em breve?
“Nada me deixaria mais feliz do que voltar ao Brasil. Acho que é um dos lugares mais espetaculares do planeta. Eu amo o povo brasileiro. Amo o Brasil, amo a cultura. E estamos sempre ansiosos para voltar ao Brasil. Então, quando vocês estiverem prontos, estaremos lá!”
Nós estamos esperando!
“Muito obrigado! [Em português] Obrigado!”
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