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Entrevista: ÀTTØØXXÁ comenta o álbum “GROOVE” e mais

O novo disco do grupo baiano apresenta faixas como “Menina”, “Da Favela Pro Asfalto” e mais

ÀTTØØXXÁ
Foto: Divulgação

A banda baiana ÀTTØØXXÁ lançou, nesta quarta-feira (24), seu quarto álbum de estúdio, intitulado “GROOVE”. O projeto apresenta, em particular, uma grande união de black music e ritmos latinos.

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O disco acompanha parcerias com Carlinhos Brown, Liniker, Luísa Nascimento, Negra Japa e Victor Leony. Além disso, o grupo aposta na faixa-foco “Menina”, divulgada em colaboração com Thiaguinho. Confira:

Antes do lançamento do novo trabalho, o ÀTTØØXXÁ cedeu uma entrevista ao Tracklist para falar sobre o álbum, nova turnê e mais. Acompanhe abaixo!

Entrevista: ÀTTØØXXÁ

O quarto álbum de estúdio de vocês, “GROOVE”, chega às plataformas digitais nesta quarta-feira, dia 24 de maio. Como vocês resumiriam esse trabalho em poucas palavras?

Chibatinha: “Resumiria em uma: groove [risos]. Três vezes groove!”

O ÀTTØØXXÁ é notório pela união de diversos ritmos urbanos. Nesse sentido, o que vocês diriam que se destaca nesse novo projeto?

RDD: “Acho que é a black music mesmo. De certa forma, a gente trouxe um pouquinho do mundo todo, da música negra que é feita no mundo inteiro para esse disco. E essa conversa entre o funk com o pagodão, o samba reggae com o R&B, enfim. Essas coisas que a gente vem trazendo, essa universalização da música negra.”

A faixa-foco do álbum, “Menina”, é uma parceria com Thiaguinho. Entre as músicas do novo trabalho, por que essa foi a escolhida para ser o destaque?

Chibatinha: “Acho que é uma música que conversa com o pagodão da Bahia; o pagode daqui do Sudeste, de Rio-São Paulo; e junta com o R&B. E a gente também pensou em mostrar uma outra cara do ÀTTØØXXÁ. E decidimos iniciar com essa música, e com o Thiaguinho, que é uma grande referência para a gente; e todo o processo que foi com ele… o cara é surreal. A energia dele é demais.”

Raoni Knalha: “Acredito que a música tem uma linguagem mais pop perante as outras. Acho que ela não só reflete na música regional da Bahia, que a gente traz em todas as esferas do nosso trabalho, mas como também traz elementos de coisas que estão acontecendo no mundo todo – assim como os caras falaram. O R&B é uma música que está tocando em todo lugar; até no K-pop os caras tocam música R&B. Basicamente, artistas que vêm surgindo com muita força hoje, como o The Weeknd, SZA, Daniel Caesar, têm uma força muito grande com essa pegada.”

“E o Thiaguinho é um cara que popularizou o R&B por aqui, trouxe esse elemento com muita força no campo dele. E acho que tinha tudo a ver para a gente se comunicar, sair um pouco do lado da música baiana ser apenas aquela de meter dança, sabe? Para ir além do momento veraneio; de como a galera costuma dizer aqui, do sazonal. E trazer esse momento novo que a gente está entrando agora. A gente está com um trabalho que queremos que todo mundo entenda que não paramos só naquilo ali, e trazer para outras épocas do ano. É um produto que não funciona apenas para Carnaval. É um produto que vai funcionar durante todo o tempo. Acho que é como os caras falaram, é um disco que vai ficar na posteridade aí.”

Foto: Divulgação

“GROOVE” é recheado de parcerias – incluindo “Da Favela Pro Asfalto”, que possui participação de Carlinhos Brown. Como foi trabalhar nesta faixa com o artista que vocês consideram o “padrinho musical” do grupo?

RDD: “Acho que o Carlinhos é um cara que não só a gente considerou, mas ele mesmo abraçou a gente como filhos. Ele mesmo nos chama de filhos. E assim, é a realização de um sonho estar convivendo com ele para além da música. A gente está convivendo, conversando, ele está ensinando a gente a cada segundo. Enfim, é um cara que representa muito, muito mesmo a música baiana E não só como música baiana – Carlinhos Brown fez música para todo mundo que você imaginar: desde Paralamas do Sucesso à Marisa Monte; trilha de filme; música de Carnaval.”

“Ele é uma referência muito grande, e tê-lo na nossa música é realmente um sonho realizado. E para além desse rolê todo, acho que o que mais importa para nós é essa convivência. É ele estar sendo esse paizão. A música, claro, a gente fez e vai estar aí para a eternidade; mas ter esse cara no nosso convívio é muito importante. Ele é um cara que mostra muitos caminhos para a gente a cada palavra que ele nos dá.”

Vocês já estão se preparando para a nova turnê, que terá início na Virada Cultural de SP. Como estão os preparativos para os próximos eventos? E qual música vocês mais querem apresentar ao vivo?

RDD: “Está demais, assim. A gente bolou um projetão. Está todo muito bem pensado, amarradinho, tudo feito com muito amor. Se você for lá na nossa música, for escutar o disco, olhar a capa, vai falar: ‘nossa, tudo a ver’. E quem foi escutar a música, ouvir o disco, e colar no show, vai falar: ‘nossa, tudo a ver mais ainda’. A gente está apresentando um novo show, uma nova estética de palco, de luz, iluminação. Estamos com uma equipe muito porreta, que está fazendo as coisas direitinho; e vamos apresentar um repertório diferenciado. Claro, vamos tocar todas as músicas do disco, mas também trazer algumas referências que temos, como Cassiano, Jorge Ben, Bruno Mars, Pharrell Williams. São pessoas que nos influenciam muito e estão dentro desse contexto do groove, da black music. E quem for para lá vai ver uma parada muito especial.”

Qual música vocês mais querem apresentar ao vivo?

Oz Bvng: “GROOVE”! [risos]

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