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Alok revela detalhes de “All By Myself”, novo single com Ellie Goulding e Sigala

O artista promoveu uma coletiva de imprensa virtual para falar sobre o novo trabalho

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Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (7), às 00h, Alok divulgará seu novo single, “All By Myself” – uma parceria com a cantora Ellie Goulding e o DJ Sigala. Para comemorar o lançamento, o artista brasileiro promoveu uma coletiva de imprensa virtual. O público conseguiu acompanhar a conversa através da ferramenta Spaces, do Twitter, que ainda contou com mediação da jornalista Foquinha.

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Durante o bate-papo, o DJ falou sobre o processo de produção da nova faixa, os próximos passos de sua carreira, envolvimento com causas sociais e ambientais e mais. Acompanhe mais detalhes abaixo!

A mistura de estilos entre Alok, Ellie Goulding e Sigala em “All By Myself”

“All By Myself” traz uma melodia da canção “Enjoy The Silence”, de Depeche Mode. Alok explicou que, para prosseguir com a gravação, foi necessário pedir permissão da banda inglesa, que rapidamente aceitou.

O DJ também afirmou que, apesar de ser um trabalho com muitos envolvidos, o resultado é satisfatório. “Quando você vai fazer uma música com muitas pessoas, é um grande desafio a gente conseguir trazer a nossa identidade, ou fazer uma colaboração sem que a gente perca a nossa. Então, quando são muitas pessoas ali, acaba tendo esse conflito, é comum. Mas nesse caso eu estou bem feliz com o resultado”, disse.

Alok também compartilhou que a mistura das influências eletrônicas trazidas por ele e Sigala fluíram bem com as referências do pop inglês de Ellie Goulding. “Foi muito harmônico, acho que muito pela experiência que ela já teve em trabalhar com outros DJs, como o Diplo e o Calvin Harris. Então, ela já veio nessa pegada de querer fazer uma música eletrônica, o que pra mim foi muito facilitador”.

Alok e Ellie Goulding. Foto: Gabriel de Moura

Próximos projetos

Recentemente, Alok ultrapassou a marca de 5 bilhões de streamings em seu repertório, consolidando-se como um dos artistas mais importantes do ramo. Além disso, ele entrou recentemente para a lista das 500 pessoas mais influentes da América Latina, publicada pela Bloomberg Línea.

No entanto, ele garante que, apesar do sucesso, sente que esse é apenas o começo. “Eu sinto que estou só começando, é sempre essa mesma sensação, sabe? E é muito interessante ver que os sonhos do Alok de 2020 são bem diferentes dos de 2022. E cada ano que vai passando, eu vou mudando de acordo com as circunstâncias, do que vai acontecendo”, falou.

Ele está, portanto, focado em seu trabalho. O DJ garante que, apesar de ter adotado uma estratégia que consiste em priorizar os lançamentos, os próximos meses serão recheados de surpresas para o público.

“Ano que vem eu lanço meu primeiro álbum, inspirado nas raízes indígenas. E, junto com ele, também tem um documentário que está bem legal”, adiantou.

Recentemente, Alok também divulgou a faixa “Deep Down”, colaboração com Never Dull que conta com a participação de Ella Eyre e Kenny Dope. Mas, mesmo entre tantas colaborações, ele cita que ainda tem artistas com os quais deseja colaborar – como Anitta, Matuê, Bad Bunny, J Balvin e Maluma.

Envolvimento com causas sociais

Alok tem, de forma frequente, utilizado seu alcance para divulgar causas sociais, especialmente em pautas relacionadas ao meio ambiente e à causa indígena. Em setembro, ele esteve presente na Assembleia Geral da ONU, onde fez uma performance junto a diversos artistas indígenas. De acordo com ele, a gravação será compartilhada em breve.

Em resposta ao Tracklist, ele comentou sobre a experiência: “É muito curioso como que a cultura do entretenimento – seja na música, no cinema, no game, enfim – consegue acessar as pessoas de uma forma muito mais profunda. É interessante isso. Às vezes você não precisa entender a língua para sentir”.

Ele falou, também, que seu envolvimento com a causa teve início em 2013, quando decidiu visitar a aldeia Yanawaná. Lá, ele entrou em contato com a cultura do povo local e conheceu diversos artistas da região.

“Eu percebi, ali, que não existe cultura mais ou menos desenvolvida, existem valores e objetivos diferentes. E, naquele momento, eles também me ensinaram muito a me reconectar com a natureza, e eu passei a entender e viver a natureza de uma forma muito diferente”, compartilhou.

Ele continuou: “Depois, em 2021, eu estava me perguntando para onde é o futuro. E veio a resposta: ‘O Futuro é Ancestral’. E, naquele momento, eu entendi que precisaria fazer um álbum inspirado nas raízes indígenas, e que pudesse de alguma forma amplificar as vozes deles”.

O primeiro álbum de Alok, “O Futuro é Ancestral”, será lançado apenas no próximo ano. No entanto, já é possível ter um gostinho do que está por vir através da performance do artista no festival Global Citizen de 2021, gravada na Amazônia. Confira:

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