Adele: polícia investiga possível assinatura falsa em caso de plágio; entenda

O caso de plágio envolvendo Adele e o compositor brasileiro Toninho Geraes ganhou mais um capítulo: desta vez, a polícia investiga uma possível falsificação de assinatura em alguns documentos. A notícia foi inicialmente divulgada pela CBN nesta segunda-feira (13).

A investigação do caso envolve as canções “Mulheres”, de Toninho Geraes; e “Million Years Ago”, de Adele. O brasileiro acusou a artista britânica e os outros envolvidos na faixa – o produtor Greg Kurstin e as empresas XL Recordings e Universal Music – de violação de direitos autorais.

Depois da repercussão e o avanço do processo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, em dezembro de 2024, que a música de Adele fosse retirada das plataformas digitais; além de cobrar uma multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento da medida. Até o momento, os envolvidos não aderiram à decisão.

Polícia do Rio investiga possível falsificação de assinatura em caso de plágio envolvendo Adele

Nesta segunda-feira (13), a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito para investigar uma possível falsificação de assinatura em documentos enviados pela gravadora Universal Music Publishing à Justiça.

Apresentada pela pela defesa de Toninho Geraes, a suspeita aponta indícios de falsificação da assinatura de Adele nas procurações. Neste caso, a gravadora poderia enfrentar acusações de falsidade ideológica e fraude processual.

Segundo o advogado Fredimio Biasotto Trotta, a procuração que autoriza a Universal a representar a cantora contém algumas divergências em relação ao padrão de caligrafia de Adele – como “rasuras e entrelinhas inseridas à mão”.

Até então, a Universal Music Publishing não fez um pronunciamento oficial sobre as novas acusações. Caso as suspeitas se confirmem, a resolução do caso de plágio poderá ser anulada. A Polícia Civil do Rio deve chegar a uma conclusão em breve.

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