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Os últimos 5 anos da categoria “Álbum do Ano” no Grammy; relembre!

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As indicações para a 63ª edição do Grammy Awards, que será realizada no dia 31 de janeiro de 2021, foram anunciadas. Entretanto, a maior categoria da noite de premiação, Álbum do Ano, é sempre a mais aguardada pelo público. Por isso, nós do Tracklist te recordamos dos últimos cinco ganhadores dessa categoria. Relembre!

Por: Soraia Joffely e Yan Avelino

Nesse post, vamos focar naquela que os fãs mais amam — a categoria “Álbum do Ano” — e relembrar como se deu a disputa nos últimos cinco anos. Quem venceu? Qual era a especulação da mídia? Quem o público achou que venceria?

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Foto: Reprodução

Continua aqui que a gente te relembra!

2016

A 58º edição do Grammy Award foi liderado por Kendrick Lamar com 11 nomeações e Taylor Switf e The Weeknd, ambos com 7 nomeações. Nesse ano, os álbuns “1989” de Taylor Swift; “To Pimp A Butterfly” de Kendrick Lamar; “Sound + Color” de Alabama Shakes; “Traveller” de Chris Stapleton e “Beauty Behind The Madness” de The Weeknd foram os indicados a Álbum do Ano.

Em um ano em que a categoria mais importante da premiação possuía grandes e consagrados artistas, era difícil se pensar em quem conquistaria o aclamado AOTY. Kendrick Lamar em um álbum de resistência e protesto contra o racismo se mostrava o maior na disputa. The Weeknd que fazia sua estreia no Grammy com grandiosidade e um ano de muitos sucessos. E Taylor Swift, veterana da premiação e ganhadora de um álbum do ano pelo seu disco Fearless.

O grande vencedor daquela noite acirrada com excelentes projetos acabou sendo “1989” de Taylor Swift, que acumulou para sua estante mais um gramafone de Álbum do Ano – a mais importante categoria do maior prêmio da música mundial.

2017

Naquela edição aguardavam-se grandes perfomances e uma noite recheada de muitas surpresas e discursos marcantes. Anunciados no dia 6 de dezembro de 2016, os nomeados para o 59º Grammy Awards na categoria Álbum do Ano eram “25” de Adele; “Lemonade”; “Purpose” de Justin Bieber; “Views” de Drake; “A Sailor’s Guide To Earth” de Sturgill Simpson.

O duelo entre a cantora britânica Adele e a artista americana Beyoncé estava presente durante toda a premiação. Visto que seus mais recentes sucessos agregaram para ambas as duas recordes na história da música, como o disco “25” que apenas em sua primeira semana alcançou o número de 3,38 milhões em vendas e “Formation single do “Lemonade” detendo o título de música mais premiada da história.

Ou seja, tudo se encaminhava para uma disputa acirrada que, apesar do público e até mesmo os críticos – ao pontuar 92 no Metracritic para o álbum de Beyoncé e 75 para o de Adele -, estabelecerem “Lemonade” como favorito ao gramafone mais importante da noite, o disco “25” da artista inglesa conquistava o dia e se consagrava como o álbum do ano.

Em seu discurso, Adele agradecia pela conquista, porém, afirmou que sua torcida também direcionava ao projeto da Queen B

Eu não posso receber esse prêmio (Álbum do Ano). Eu estou muito agradecida e orgulhosa, mas a artista da minha vida é Beyoncé e o CD Lemonade é monumental e tão bem pensado, que nós conseguimos ver um outro lado de você, um lado que você nem sempre nos deixa ver!

2018

A Recording Academy anunciava que aquele seria o último ano da premiação que contaria com cinco indicações em cada categoria. No ano seguinte, seriam oito indicados em cada uma. Entre os indicados as categorias em 2018, o rapper Jay Z liderava oito nomeações, seguido por Kendrick Lamar com sete indicações, enquanto Bruno Mars era o terceiro mais nomeado da premiação. Dentre as mulheres, SZA liderava com cinco nomeações.

Portanto, naquele ano, disputavam para o maior prêmio da noite: “Awaken, My Love!”, de Childish Gambino; “4;44”, de Jay Z; “DAMN”, de Kendrick Lamar; “Melodrama”, de Lorde e “24K Magic”, de Bruno Mars.

Posteriormente, a 60º cerimônia anual do Grammy era realizada no Madison Square Garden, na cidade de Nova York. Então, na categoria principal daquela noite haviam grandes nomes que renderam ótimos trabalhos durante o ano de 2017. Isto é, álbuns como DAMN do rapper Kendrick Lamar e Melodrama da neozelandesa Lorde eram vistos como favoritas na corrida para garantir o gramafone de Álbum do Ano.

Afinal, não só aclamados pelo público, mas como também por críticos, os álbuns desses artistas visavam ser os preferidos pelos grandes veículos quando se tratavam de avaliações e críticas. Assim, com 95 no Metacritic, “DAMN consagrava-se como o álbum mais bem avaliados daquele ano, logo acompanhado por “Melodrama”, o terceiro mais bem avaliado, marcando 91 entre críticas e avaliações no Metacritic.

Quem venceu?

Porém, o que surpreendeu a todos no dia da premiação foi o ganhador do AOTY. Bruno Mars com seu mais recente álbum “24K Magic”, levava o gramafone de Álbum do Ano para casa. O artista e o seu novo projeto alcançava naquele ano novos patamares com uma sonoridade do funk dos anos 60. Dessa forma, o premiado 24K Magic dominou a principal festa da indústria musical e Mars tornava-se o ganhador da noite vencendo todas as seis categorias que estava indicado.

2019

No ano de 2019, a Academia de Gravação anunciou um aumento no número de indicações. De cinco, passaram-se a indicar 8 nomes para as categorias. Essa decisão foi tomada devido inquietações dos artistas vista no início do ano em questão, que contestavam a baixa quantidade de mulheres indicadas, vencedoras e convidadas para a cerimônia.

Para Álbum do Ano, concorreram: “H.E.R”, de H.E.R; “By the Way, I Forgive You”, de Brandie Carlile; “Scorpion”, de Drake; “Black Panther: The Album”, de Vários Artistas; “Golden Hour”, de Kacey Musgraves; “Beerbongs & Bentleys”, de Post Malone; “Invasion of Privacy”, de Cardi B; e “Dirty Computer”, de Janelle Monáe. 

https://twitter.com/RecordingAcad/status/1071034971920457728?s=20

Todos que acompanhavam a premiação ficaram muito divididos com relação a quem deveria ganhar. Contudo, era consenso que o prêmio ficaria entre “Dirty Computer” de Janelle Monáe e “Golden Hour” de Kacey Musgraves, por terem sido os álbuns mais envolventes e relevantes daquele ano. 

Os fãs estavam pondo todas as fichas que em 2019 Cardi B, com “Invasion of Privacy”, levaria a melhor. Seu LP chegou a bater recordes e foi considerado um dos álbuns mais vendidos de 2018. No entanto, quem ganhou a estatueta do gramofone foi Kacey Musgraves e seu álbum, “Golden Hour”.

2020

A cerimônia do Grammy desse ano ficou marcada não só pela disputa. Às vésperas da noite mais importante, a ex-presidente da premiação, Deborah Dugan, fez sérias acusações contra a Academia de Gravação e sobre o processo para indicação dos artistas.

Segundo apuração da revista Variety, Deborah, que havia sido afastada do cargo algumas semanas antes por má conduta, citou um comitê secreto da premiação e afirmou que Ed Sheeran e Ariana Grande ficaram de fora da categoria Música do Ano em 2019 para que outro artista fosse favorecido pelo conselho, além de outras acusações.

Por mais que esse escândalo tenha precedido a noite de gala, a premiação aconteceu normalmente e na categoria “Álbum do Ano”, disputavam: “I, I”, de Bon Iver; “Norman F***ing Rockwell”, da Lana Del Rey; “When We Fall Asleep Where Do We Go”, da Billie Eilish; “Thank U, Next”, da Ariana Grande, “I Used to Know Her”, de H.E.R; “7”, de Lil Nas X; “Cuz I Love You”, da Lizzo; e “Father of The Bride”, de Vampire Week.

https://twitter.com/RecordingAcad/status/1197147541189595137?s=20

Uma disputa acirrada

De todos esses nomes indicados, é indiscutível dizer que existiram dois grandes nomes de peso: Ariana Grande e Billie Eilish.

De um lado, a ex-estrela da Nickelodeon, Ariana Grande, que havia lançado seu álbum “Sweetner”, já considerado um dos melhores de sua carreira, e que conseguiu construir um álbum ainda mais bem sucedido, “Thank U, Next”

Este álbum conseguiu vendas e reproduções no streaming monstruosas, foi o álbum mais elogiado pela crítica em toda a carreira de Ariana e apresentava uma misturar de hip-hop com pop, tendência nesse mercado naquele período. Além disso, Ariana foi indicada a cinco categorias nesse ano.

Do outro, temos Billie Eilish: a sensação de apenas 18 anos. Seu álbum, “When We Fall Asleep, Where Do We Go?” não somente foi um dos maiores álbuns de 2019, atingindo quase 2,5 bilhões de streams, como também apresentou ao mundo uma estrela jovem e bastante autoconfiante de seu talento. Desde as franquias de filmes até os serviços de streaming, não se falava de outra pessoa, se não Billie Eilish. 

A vencedora

No dia 26 de janeiro, Eilish foi consagrada não apenas dona do melhor álbum do ano, mas também como vencedora da “Gravação do Ano”, “Música do Ano”, do “Melhor Álbum Pop” e como “Artista Revelação”. A cantora se tornou a artista mais jovem a receber o prêmio de “Álbum do Ano” — com apenas 18 anos —, superando Taylor Swift, que recebeu com 20; Alanis Morissette, com 21; e Barbra Streisand, com 22.

2021

Na edição que acontecerá no próximo janeiro, concorrerão a “Álbum do Ano”: “Chilombo” da Jhené Aiko; “Black Pumas”, de Black Pumas; “Everyday Life”, de Coldplay; “Djesse Vol. 3″, de Jacob Collier; “Women in Music Pt. III”, de Haim; “Future Nostalgia”, de Dua Lipa; “Hollywood’s Bleeding”, de Post Malone; e “folklore”, da Taylor Swift.

Confira a lista completa de indicados ao Grammy Awards 2021.

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