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Entrevista: aposta do pop nacional, Ryan fala sobre o novo single “Pegando Fogo”

Estão preparados para a nova promessa do pop nacional? Amanhã (26), o cantor Ryan vai estrear oficialmente nas plataformas digitais com seu primeiro single, “Pegando Fogo”. A música, com uma pegada reggaeton, vai ser lançada em conjunto com seu clipe, que promete ser bem dançante, colorido e “caliente”, com participação da modelo e digital influencer Bianca Anchieta.

Assíduo nas redes sociais, Ryan já conta com quase 90 mil seguidores no Instagram, e, apesar de atrair seguidores pelo seu estilo de vida, o que ele quer mesmo é se lançar na música, sua grande paixão desde pequeno. Ele não esconde sua preferência pelo pop, estilo musical em que pretende se consagrar, e, apesar de se inspirar em artistas internacionais como Justin Bieber, Justin Timberlake, Shawn Mendes e Harry Styles, o piauiense de 25 anos quer trilhar a sua carreira sendo ele mesmo – especialmente sendo referência nacional no segmento, que, atualmente, conta com mais influências femininas, como Anitta.

Em entrevista ao Tracklist, Ryan conversou sobre suas expectativas quanto ao lançamento de “Pegando Fogo”, o que ele pensa sobre o futuro de sua carreira, e muito mais. Veja a seguir!

Foto: Dhiego Sousa

Tracklist: Conta um pouco pra gente sobre você. O que o motivou a seguir carreira na música pop?
Ryan: Desde pequeno, eu canto. Quando criança, eu cantava na igreja. E eu sempre tive uma paixão por pop, porque eu não gostava de ser um artista que fica parado em cima do palco; eu gostava de dançar, de ser diferente. Eu me sinto inspirado por quem se movimenta no palco, como Justin Timberlake e Justin Bieber, que cantam, dançam e são verdadeiros artistas. Além disso, eu sempre escutei mais pop do que qualquer outro gênero, o que foi um fator muito decisivo.

Bacana! Vamos falar sobre “Pegando Fogo”, seu primeiro single. O que a levou a se tornar sua música de estreia?
Quando eu conheci o André Vieira, produtor da Hitmaker – que já produziu e compôs canções para artistas como Arthur Aguiar, Aviões do Forró, Anitta, Kevinho e Ludmilla -, ele me sugeriu, para minha primeira música de trabalho, misturar a música pop com reggaeton, já que é um estilo musical que está super em alta. A gente está super feliz com o resultado!

Como rolou o processo de composição de “Pegando Fogo”?
Na verdade, eu componho, mas a letra de “Pegando fogo” não é minha, e sim dos meus compositores, que são produtores da Hitmaker: André Vieira, Pedro Henrique Breder e Wallace Vianna. Eu falei para eles a ideia da música e, uma semana depois, eles me entregaram a letra pronta, perfeita, não precisei mudar nada. Geralmente quando os compositores mandam as músicas para os artistas, rola uma alteração ou outra, mas no meu caso foi diferente – eu entreguei para eles o briefing de como queria a canção, mandei referências, e a música saiu perfeita.

O que podemos esperar do clipe de “Pegando Fogo”, Ryan?
Antes de planejar o clipe em si, eu e o pessoal da Hitmaker tivemos um planejamento de como seria a minha carreira, que é mais voltada ao pop. O pop brasileiro estava em baixa e ultimamente deu uma crescida, e eu sempre fui focado de que queria fazer a diferença nessa cena. Depois de tudo esquematizado, a gente gravou dois clipes de “Pegando Fogo”. Fizemos o primeiro, mas não gostamos, e fizemos o segundo que chegou ao resultado que a gente esperava. O clipe tem uma pegada “caliente” (risos), uma pegada dançante, com bastante coreografia. É um clipe bem colorido, bem dançante, com algumas partes mais sensuais… eu acho que está bem inovador, porque no Brasil temos uma carência de pop masculino, então vimos uma brecha no mercado em que queríamos nos inserir. Fiquei bem feliz com o resultado do clipe.

A modelo e digital influencer Bianca Anchieta aparece no clipe também. Como rolou o convite?
Eu conheci a Bianca no Instagram! Mandei direct para ela e de cara ela topou.

Foto: Dhiego Sousa

Você pretende manter essa pegada “caliente”, que vai aparecer no clipe, em suas próximas músicas?
Eu sou formado em publicidade, e sempre fui muito focado em carreira, sempre pensei muito lá na frente. Quando a gente começou a pensar em projetar a minha primeira música de carreira, ainda não tinha nem lançado “Despacito” (de Luis Fonsi com Daddy Yankee, de 2017), para você ver há quanto tempo que estamos pensando nisso!

Caramba!
Pois é… Eu lembro que vi “Despacito” quando ainda estava com poucas visualizações, e eu falei: “Essa música vai estourar e quero uma música nessa pegada!”. E você viu o sucesso que foi, né? Então sobre manter essa pegada caliente nos meus próximos trabalhos, na realidade, a gente tem um planejamento maior de carreira depois do lançamento do clipe, onde teremos mais ou menos uma ideia do que agradou, do que será consolidado, etc. Mas, por mim, não queremos focar muito no reggaeton. Na verdade, acho que a gente está criando um estilo diferente, misturando vários gêneros musicais, para chegar ao consenso de um só.

Suas inspirações são ídolos do pop atual como Justin Bieber e Harry Styles. Como você se diferencia deles?
Eu e meus produtores temos referências, porque não dá para fazer algo inovador de cara. Mas eu não gosto de pegar trejeito, de imitar a forma de cantar, de ser influenciado de forma gigantesca, porque eu quero muito fazer do meu jeito, e, no meu caso, a gente está fazendo um planejamento de carreira diferenciado do que já tem no mercado justamente para buscar algo inovador. Eu realmente não costumo imitar outros artistas, gosto de fazer diferente. Eu gosto de ter referências, mas quero criar, sabe? Na hora de montar as coreografias das minhas músicas, por exemplo, nós pensamos em cada detalhe para torná-las únicas.

Sei que você ainda está promovendo o seu primeiro single, mas vamos pensar um pouco mais lá na frente (risos). Podemos esperar um álbum seu em breve?
A gente pensou em focar só no clipe neste início, para recebermos o feedback e direcionarmos a minha carreira a partir disso. Não adianta criar um planejamento enorme para uma coisa e o feedback vir diferente do que se esperava, e ter que mudar tudo de uma vez às pressas, sabe? Queremos ver como o público vai reagir, qual público-alvo vai curtir mais o meu som… A gente faz o planejamento antes do clipe, mas depois podemos nos surpreender, né? Eu pensei em mostrar para o Brasil o meu material, mas quero realmente sentir o que vai rolar depois do lançamento do clipe, e a partir disso vou projetar o meu futuro. Mas, claro, quero fazer show, quero fazer videoclipe, quero fazer várias outras coisas.

Por fim: tendo em mente uma boa aceitação da galera, a produção de mais músicas e ver a sua carreira deslanchando, quem seria o primeiro artista a você tentar uma parceria e por quê?
Nacional ou internacional?

Ambos!
Um artista brasileiro seria a Anitta, porque acho que iria agregar demais. Internacional, acho que seria Justin Bieber, porque sou muito fã.

Muito obrigada, Ryan! Você quer deixar algum recado para quem está lendo a matéria?
Muito obrigado a você! E muito obrigado pelo espaço dado pelo Portal Tracklist, pois no meio de tantos artistas, estou tendo a oportunidade de aparecer por aqui. Espero que vocês gostem do clipe!

Foto: Dhiego Sousa

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