in ,

Entrevista: The Hives fala sobre Brasil e último show do ano

A banda se apresentou na última terça-feira (15) em São Paulo, encerrando as apresentações de 2024

Foto: Bisse Bengtsson

Antes de subir ao palco para apresentar o seu último show do ano, a banda The Hives falou em nova entrevista ao Tracklist sobre como foi a turnê do seu disco mais recente, “The Death Of Randy Fitzsimmons” (2023) – o primeiro em 11 anos.

Além disso, o guitarrista Vigilante Carlstroem comentou as expectativas da aguardada apresentação em São Paulo, no Tokio Marine Hall no dia 15 de outubro, a relação do grupo com o Brasil e mais. Leia na íntegra a seguir!

Entrevista: Vigilante Carlstroem, do The Hives

Tracklist: Olá, como você está?
Vigilante: Eu estou muito bem. Um pouco cansado, mas bem. Feliz de estar de volta ao Brasil. 

Na última vez que conversamos, eu falei com Chris Dangerous (baterista) e The Johan And Only (baixista), e eles prometeram fazer um show diferente do último, que foi no Primavera Sound São Paulo. Qual é a sua expectativa para o show e o que os fãs podem esperar?
Bem, eu acho que vai ser diferente porque é um show próprio, então provavelmente vai ser um pouco mais longo. E também é o último show dessa turnê, desse álbum. Então, não precisamos gastar energia em mais shows por um tempo, então vamos dar tudo o que temos. 

Como vai ser o último show da turnê do “The Death Of Randy Fitzsimmons” (2023), que foi um grande comeback para a banda, como foi essa experiência, especialmente com o primeiro single, “Bogus Operandi”?
Foi boa. Nós nunca paramos de tocar, eu acho, durante esses 11 anos. Mas é diferente voltar e ter novas músicas para tocar. E foi muito, muito divertido. Acho que, em termos de turnê, provavelmente foi o melhor momento que já tive. Sabe, foi divertido tocar músicas novas e conhecer novos fãs, eu acredito.

Leia também: The Hives agita público com show explosivo em São Paulo

Você diria que é assim que tem sido a transição da banda para essa nova era?
Sim. Quer dizer, normalmente demoramos muito tempo entre os discos, mas 11 anos talvez seja um pouco demais.

Sim!
Mas tem sido divertido. Parece diferente. É uma grande diferença, na verdade. Tipo, porque parece que o que você faz é mais relevante do que o que era antes, talvez. Quer dizer, ainda é só rock and roll mas, para nós como uma banda, acho que é bom ter novas músicas para tocar.

E vocês planejam lançar algo novo em breve? O que os fãs podem esperar?
Eu espero que sim. Não vai levar 11 anos, pelo menos!

Por favor, não! Pode nos dar algum spoiler?
Não… Digo, aprendi a nunca dizer nada, mas espero que voltaremos logo. Disso eu sei.

Beleza! Já que não é a primeira vez de vocês no Brasil, claro, o que vocês já experienciaram da cultura brasileira até agora?
A gente chegou ontem (14/10), eu jantei, e acho que é isso (risos). 

Você gosta da comida brasileira?
Sim, é boa! Gostamos do pão de queijo, é claro, e comemos bons frutos do mar e um bom bife.

Legal. Você lembra da primeira vez que veio ao país? Faz muito tempo! 
Sim, faz muito tempo! Mas eu acho, na verdade, eu meio que me lembro da primeira vez, eu fui a uma dessas churrascarias brasileiras.

E sobre a música brasileira, conhece alguns artistas?
Será? Talvez. Sou ruim de música brasileira.

Bem, este ano tivemos muitos lançamentos musicais importantes, não só brasileiros. Há algum lançamento que tenha entrado para a sua playlist ou da banda que gostaria de compartilhar?
Acho que sempre menciono as bandas com as quais fizemos turnê neste disco. Nós fizemos duas turnês com o Bad Nerves, gosto muito deles. A garota e banda da Califórnia, Kate Clover, ela é muito boa. Nós entramos em turnê também com Olivia Jean. Todos esses são realmente muito bons e têm ótimos discos. 

Agora, para a nossa última pergunta, se você tivesse que recomendar três músicas do The Hives para quem ainda não conhece a banda, quais seriam?
Bem, eu acho que a minha favorita, provavelmente, seria “Main Offender”. Gosto muito dessa. Acho que eu teria que escolher também “Hate To Say I Told You So”, e talvez “Tick Tick Boom”. Mas, do novo disco, eu gosto muito de “Rigor Mortis Radio” e “Bogus Operandi”. Foram cinco!

Está ok, poderiam ser 10 canções, as pessoas deviam conhecer mais The Hives! Acho que é isso, muito obrigada!
Obrigado!