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Entrevista: Darumas fala sobre estreia no Rock in Rio 2024

O trio latino DARUMAS fala sobre suas influências musicais, expectativas para o Rock in Rio e como uniram suas diferentes culturas em um som único

Foto: Divulgação/Cecilia Glik

Na tarde desta sexta-feira (20), o Darumas fez a sua tão aguardada estreia no palco Supernova do Rock in Rio 2024. Formado por Aldana Aguirre, Ceci Leon e Vedala Vilmond, o grupo mistura funk latino-americano e pop, trazendo uma sonoridade vibrante e única. Em uma conversa descontraída, as integrantes falam sobre suas expectativas para o festival, que representa uma grande oportunidade de se conectar com o caloroso público brasileiro.

Em sua performance, elas pretendem não apenas entreter, mas também transmitir suas histórias e emoções através da música. Com o álbum de estreia “Daruma”, lançado em maio, as artistas estão ansiosas para apresentar seu repertório, que reflete a rica diversidade de suas influências. Aldana traz sua paixão pelo funk e disco, Ceci incorpora elementos de R&B e Vedala enriquece a mistura com suas raízes no reggae.

Durante a entrevista, as integrantes também compartilham como suas diferentes origens culturais contribuíram para a criação de um som tão especial. A combinação de estilos e experiências é um dos pilares do grupo, e elas estão animadas para ver como isso ressoará com o público do Rock in Rio. Para elas, essa conexão é fundamental e esperam que suas músicas criem um ambiente de celebração e alegria. Confira!

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Darumas comenta estreia no Rock in Rio 2024

Você vai fazer seu primeiro show no Brasil no Rock in Rio. Quais são suas expectativas para essa apresentação?

Aldana: É uma grande oportunidade para nós podermos compartilhar nossa música com um público tão maravilhoso como o público do Brasil e, ao mesmo tempo, é um grande desafio, já que eles têm uma excelência musical impressionante. Então, vamos dar o melhor de cada uma e espero que eles gostem da nossa proposta.

O público brasileiro é muito caloroso com os artistas. Como você pretende criar uma conexão com eles?

Vedala: Esperamos conectar bastante com o público, especialmente através da música, já que aqui o funk é muito apreciado, assim como para nós. Vamos dar tudo e nos divertir muito com eles, estamos muito animadas.

Vocês vêm de diferentes países, influências e culturas. Como conseguiram unir todos esses aspectos em um único som?

Aldana: Entre nós, temos muitos gostos musicais em comum; amamos funk, pop e soul (além de outros estilos musicais), mas esses são os nossos pontos fortes em comum, então foi fácil encontrar compatibilidade na hora de estarmos no estúdio. E o fato de cada uma vir de lugares e culturas muito diferentes acrescenta um tempero especial à nossa música. Acho que essa combinação faz com que o resultado das canções que fazemos seja único.

Quais são suas principais influências musicais e por quê?

Aldana: Eu adoro a música funk/disco dos anos 70 e 80, porque acredito que é onde as linhas de baixo se destacam mais. Cresci ouvindo bandas como The Parliament, Earth, Wind & Fire, Tower of Power, além de Steely Dan, Pat Metheny, entre outros. Sou muito fã de Djavan, Iván Lins, Maria Bethânia (artistas que tocavam na minha casa desde que tenho memória) e também um gosto muito forte que temos em comum entre as três é que amamos a música de Michael Jackson e Bruno Mars.

Vedala: Eu amo reggae, R&B, jazz, entre outros, já que cresci em um ambiente com bastante reggae, onde Lucky Dube e Bob Marley tocaram muito. À medida que fui crescendo, comecei a explorar mais artistas como Dinah Washington, Nina Simone, Lauryn Hill, Luis Miguel, Nathy Peluso, SZA. Bruno Mars e Michael Jackson têm sido uma grande parte da minha inspiração.

Ceci: Para mim, eu amo jazz, R&B e muita música de fusão — Hiatus Kaiyote, Moonchild, The Marias, Madison Cunningham são todas grandes inspirações para mim. Crescendo em Miami, também sou super influenciada pela música latina, então cresci ouvindo Celia Cruz, Willie Colón, Frankie Ruiz.

Você lançou seu primeiro álbum, “Daruma”, em maio. Quanto tempo você trabalhou nesse projeto? Há algum detalhe divertido nos bastidores que você pode compartilhar?
Ceci: Trabalhamos quase um ano neste álbum, e uma curiosidade é que aquele grito em “Daruma” que eu faço saiu só uma vez no estúdio, e essa vez está gravada.